gás de cozinha

Em protesto na BR-101, revendedores de gás de cozinha reivindicam aumento do produto

Segundo o sindicato, seis aumentos aconteceram no gás de cozinha apenas este ano

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 30/09/2020 às 7:55
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Nesta quarta-feira (30), revendedores de gás de cozinha protestaram, na BR-101, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, contra o aumento no valor do insumo impostos pela Petrobras. Na ocasião, cerca de 100 caminhões carregados com botijões de gás vazios estacionaram no encostamento da via.

"Nosso protesto é contra esses aumentos no período da pandemia. As distribuidoras recebem essa elevação nos preços e passam para gente, que somos revendedores. Além dos reajustes, também houve uma taxa extra no Pátio de Triagem, obrigatório para todo caminhão que entrar no Porto de Suape", explicou a presidente do Sindicato dos Revendedores e Gás Liquefeito de Petróleo do Estado (Sinregás).

A taxa é exigida pelo Governo de Pernambuco. E, segundo os trabalhadores, o aumento e o pagamento da taxa tornam a revenda do gás de cozinha insustentável.

Nota

Em nota, o Sinregrás informa que já foram sete aumentos em apenas seis meses. "Tudo isso justamente num momento de pandemia, onde deveríamos unir todos os esforços nesse período para baixar custos, tanto para a sobrevivência comercial das revendas, quanto para não repassar reajustes para a população, pois os constantes aumentos no Gás de Cozinha, é culpa da Petrobras / Distribuidoras e da taxação do Governo do Estado com o Pátio de Triagem. Chegamos ao nosso limite", afirmou o sindicato.

Nesta quarta, não haverá carregamento de botijões nas distribuidoras no Porto de Suape, que acontece diariamente. Por enquanto, as revendas não vão deixar de abastecer o consumidor.