ASSASSINATO

Celpe oferece R$ 20 mil por informações sobre suspeito de matar funcionário; maior valor oferecido em Pernambuco

Sebastião Ayres de Assis Neto, conhecido como Neto Santos, está foragido; ele é suspeito de matar o funcionário da Celpe

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 02/10/2020 às 17:01
Divulgação/Disque-Denúncia Agreste
FOTO: Divulgação/Disque-Denúncia Agreste

O assassinato de um funcionário da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) após realizar o corte de energia em uma propriedade em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, na última terça-feira (29), chocou a população. O suspeito do crime é o proprietário do Haras Vovô Zito, Sebastião Ayres de Assis Neto, conhecido como Neto Santos, que teve o fornecimento de energia suspenso por inadimplência. Após cometer o homicídio, ele fugiu. Agora, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em parceria com o Disque Denúncia Agreste, está oferecendo uma recompensa de até R$ 20 mil para quem tiver informações sobre o fugitivo. Esse é o maior valor já oferecido no Estado para ajudar na captura de um suspeito de praticar crimes.

Quem tiver informações sobre o suspeito de matar o eletricista José Reginaldo de Santana Júnior, 31 anos, pode entrar em contato com o Disque Denúncia Agreste pelo telefone (81) 3719-4545 ou por meio do WhatsApp: (81) 98256-4545 e 98170-2525. O anonimato é garantido.

Mandado de prisão preventiva

Nesta sexta-feira (2), a Justiça de Pernambuco decretou um mandado de prisão preventiva para o acusado. Na decisão, a juíza da Comarca de Limoeiro, Fabiola Michele Muniz Mendes Freire de Moura, destaca que há “prova da materialidade do delito nos autos, bem como, indícios suficientes de autoria” do crime. A magistrada também ressaltou que o foragido é reincidente em práticas criminosas e responde por outros delitos e, inclusive, já foi condenado com sentença transitada em julgado por receptação e posse ilegal de arma, crimes previstos no Código Penal Brasileiro. “Há cerca de um ano, foi preso novamente pela prática dos crimes de posse ilegal de arma e receptação, tendo sido posto em liberdade após deferimento de pedido de revogação de prisão; o que denota o receio de que, em liberdade, o representado volte a delinquir”, apontou a juíza.

A Polícia Civil de Pernambuco está empenhada no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão. As investigações do caso estão sendo conduzidas pela Delegacia de Limoeiro.