Corrida Eleitoral

Antônio Lavareda fala sobre a segunda semana de campanha eleitoral no Recife

Quadro Corrida Eleitoral foi ao ar nesta segunda-feira (19), na Rádio Jornal

Carol Coimbra
Carol Coimbra
Publicado em 19/10/2020 às 9:52
Reprodução/Rádio Jornal
FOTO: Reprodução/Rádio Jornal

Nesta segunda-feira (19), no quadro Corrida Eleitoral, do Programa Passando a Limpo da Rádio Jornal, o cientista político Antonio Lavareda conversou com Geraldo Freire sobre como estão as estatísticas de voto das eleições da cidade do Recife nesta segunda semana de campanha eleitoral.

“É importante destacar que o cenário continua quadripolar, quatro candidatos competindo. Isso é inédito a essa altura do campeonato, quatro candidatos com mais de dois dígitos, com mais de 10%. João Campos se isolou na liderança, ele deu um salto de 10 pontos. Segundo e terceiro colocados são Mendonça e Marília, e nós tivemos a surpresa da aumentada da delegada Patrícia, que cresceu dois pontos. Ou seja, ela agora também está empatada com Mendonça e Marília. Então, para essa segunda semana que nós vamos começar, vai ser muito importante a readequação da estratégia dos candidatos”, destacou.

Lavareda contou algumas motivações do candidato João Campos (PSB) estar na frente das estatísticas.

“A Prefeitura do Recife, o prefeito Geraldo Júlio, eles têm até uma avaliação que, em termos nacionais de avaliação de prefeitos, está na média do conjunto do restante do País. A última pesquisa Ibope mostrou uma aprovação de 40 pontos, que é uma aprovação razoável. Mas a campanha do João Campos, fortemente centrada na figura pessoal, apresentando novos deputados, falando sobre vínculos que teve na escola de política com o ex-governador Eduardo Campos, que provavelmente das lideranças políticas é, talvez, quem tem a melhor avaliação retrospectiva até o presente momento. Tudo isso contribuiu para levar ele a essa posição, 1/3 dos eleitores recifenses pretendem votar nele no momento. Lembrando que o prefeito Geraldo Julio, em 2012, quando se elegeu no primeiro turno, nessa época da campanha, ele tinha um número muito parecido, 34% das intenções de voto” explicou.

O cientista político ainda afirmou que, apesar do resultado atual das pesquisas, ainda há fatores de esperança para todos os candidatos.

Confira o vídeo na entrevista na íntegra: