Em sabatina da Rádio Jornal, nesta segunda-feira (19), o candidato à Prefeitura de Paulista pelo PDT, Fábio Barros, quer criar projeto de smart city (cidade inteligente). Segundo o candidato, seu objetivo é criar um programa de estado duradouro.
“Nós não podemos pensar num plano para 4 anos. Isso é pensamento de político que trata as coisas no campo eleitoral. Nós precisamos pensar como gestores, seja qualquer candidato. Nossa proposta é pensar num programa de estado que possa realmente atingir, dentro de um prazo de 10 anos, todo o potencial que a cidade de Paulista possa oferecer, independente se estarei prefeito daqui a 4 anos ou não. O importante é a cidade ser planejada para um plano real”, comentou o candidato.
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Sobre o projeto de uma cidade inteligente, ele explica como o conceito poderia ajudar a cidade. “Precisamos usar de novas tecnologias que barateiem os serviços públicos, diminuam os gastos públicos e que esses recursos possam ser aplicados da melhor forma para atender ao maior número de políticas públicas para atender, principalmente, aqueles que mais precisam”, disse, citando a cidade de Vitória, no Espírito Santo, como modelo.
Ele afirma que o valor para investir no projeto viria do Governo Federal. “O ano passado, o governo Bolsonaro orçou e ainda mantém em suas contas R$ 4,8 bilhões em investimentos em novas tecnologias, entre elas a implantação de cidades inteligentes. Infelizmente os municípios não acessaram esse recurso por falta de capacidade técnica e de propostas para o Governo Federal. Não vai sair R$ 1 do recurso do município. São recursos que já estão aportados no Governo Federal e esperam dos municípios, de fato, projetos sérios, contundentes, organizados e tecnicamente viáveis”, afirmou.
Segundo o candidato, o uso de tecnologia pode subsidiar o gestor público a ter dados mais precisos sobre as necessidades da população o que, consequentemente, facilitaria na criação de políticas públicas voltadas para diversas áreas como saúde e educação.
Barros promete criar um projeto de smart city (cidade inteligente). “Precisamos usar novas tecnologias que barateiem os serviços públicos, diminuam os gastos públicos e que esses recursos possam ser utilizados da melhor forma para atender ao maior número de políticas públicas”.
— Rádio Jornal (@radiojornalpe) October 19, 2020
Orla de Paulista
Sobre a requalificação da orla de Paulista, ele diz ser importante considerar as características de cada praia e incentivar a cultura. “O trecho do Janga, que é urbanizado, já tem uma infraestrutura que precisa ser bem utilizada. O que nós temos hoje é um vazio da política pública. Eu não consigo desassociar desenvolvimento turístico de cultura (...) Paulista tem um potencial cultural incrível, mas a prefeitura não valoriza. Nós temos Zeca do Rolete, Galo Preto, que é um Patrimônio da Cultura Pernambucana, vários artistas (...) Nossa proposta é que toda orla seja pensada a partir do seu próprio potencial. Se é o Janga, temos a oportunidade de criar um ponto cultural”, apontou, prometendo criar seis pontos culturais até o Pontal de Maria Farinha.
Ajuda a comerciantes
“Nós vamos criar o banco popular com recursos do município. Destinado a pequenos empreendedores, a partir de programas acompanhados pelo Senai, Sebrae e até mesmo o Senac, e com recursos suficientes para incentivar e requalificar pequenos pontos de comércio”, garantiu.
Governo participativo
Em suas considerações finais, Fábio Barros afirmou que, nos últimos anos, a cidade foi governada sem planejamento e que pretende fazer uma gestão com participação popular. “Acredito que Paulista vai mudar se nós utilizarmos de um método natural e obrigatório de quem quer gerir uma cidade: planejar junto com a população, de forma democrática, participativa e transparente”, disse.