volta às aulas

Profissionais e responsáveis por alunos de escolas particulares realizam protesto pela volta às aulas no Recife

A manifestação ocorreu na manhã desta quinta (29) em frente ao Palácio das Princesas

Carol Coimbra
Carol Coimbra
Publicado em 29/10/2020 às 11:34
Jailton Junior/Jc Imagem
FOTO: Jailton Junior/Jc Imagem

Profissionais, pais e responsáveis por alunos da rede particular de ensino realizaram um ato na manhã desta quinta-feira (29) para pedir a volta às aulas. A manifestação começou por volta das 9h, na Praça da República, no bairro de Santo Antônio, em frente ao Palácio do Campos das Princesas, sede do governo estadual. O “Movimento Aulas Já” foi organizado pelo Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco com o apoio de famílias de alunos. O objetivo foi cobrar do governo de forma pacífica um cronograma de retorno imediato das aulas presenciais, sem prejuízo da modalidade remota.

Segundo o diretor executivo do Sindicato, Arnaldo Mendonça, o motivo do não retorno ainda das aulas tem deixado o sindicato confuso.

“Se o governo não divulgar esse cronograma, ele vai ter que, pelo menos em respeito à sociedade de Pernambuco, dizer porque não libera. Os comícios estão aí, todo mundo sem máscara, um por cima do outro, aglomerações, bares, shoppings, restaurantes, tudo sem controle. A escola é o único espaço onde a gente tem absoluto controle da situação e de condição de biossegurança e condição sanitária, e essas estão proibidas de funcionar”, destacou.

De acordo com os manifestantes, já foi protocolado um pedido de audiência com o governador para discutir o assunto. Os pais de alunos que compareceram ao protesto defenderam a volta do ensino presencial o quanto antes. Um deles foi o defensor público Manuel Correia.

“Escola não é somente o aspecto pedagógico, mas é uma rede de afetos, uma rede de laços, uma comunidade das crianças, dos seus professores, de todos aqueles que fazem a escola e isso precisa ser retomado. As crianças precisam ter suas vidas e volta, como muitos pais e mães já tiveram”, afirmou.

Ouça a reportagem de Max Augusto: