O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) encaminhou um documento para autoridades brasileiras, na sexta-feira (29), comunicando o prazo de 72 horas para realização da paralisação dos caminhoneiros, que inicia nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, em todo o país.
No documento, a entidade destaca o direito à greve, assegurado na Lei Nº 7.783/1989, e também divulga recomendações para os caminhoneiros que pretendem aderir ao movimento.
A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), que apoia a greve dos caminhoneiros, já orientou essas recomendações para todos os 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas da sua base.
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Orientações para a greve
A orientação geral de adesão à paralisação é para que os caminhoneiros “parem em casa”. “No entanto, os motoristas, caminhoneiros e carreteiros que estejam em trânsito, assim como as lideranças e colaboradores que estejam em apoio na pista, nos pátios, nos pontos de parada e nos piquetes de informação, são orientados a seguir integralmente e sem ressalvas as normas de saúde pública de prevenção ao contágio do coronavírus (Covid-19) expedidas pela OMS, pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estaduais e municipais de Saúde, no âmbito de suas respectivas circunscrições, mantendo o distanciamento social, o uso de máscara, assepsia com álcool gel”, cita trecho do documento enviado às autoridades.
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Comunicados
Os ofícios foram enviados para Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério da Justiça, Segurança Pública, Presidência da República, Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, Ministério de Minas e Energia; Conselho Administrativo de Defesa Econômica; Congresso Nacional; Ministério da Infraestrutura; Confederação Nacional do Transporte (CNT), Secretaria do Tesouro e Petrobras.
O documento informa que, caso as autoridades queiram evitar a paralisação, devem entrar em contato por escrito, pelo e-mail ([email protected]), para agendar reunião por videoconferência.
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Solidariedade internacional
A greve nacional dos caminhoneiros recebeu apoio de entidades internacionais de trabalhadores. A FUTAC (Federação Unitária de Transporte, Porto, Pesca e Comunicação da América) e a PAME (All Workers Militant Front) enviaram notas de solidariedade.
A Federação representa cerca de 400 mil trabalhadores na América Latina e Caribe, nos setores de transporte terrestre de passageiros e cargas, transporte público urbano, portuário, aéreo, pesca e comunicações.
Quem aderiu à greve dos caminhoneiros?
- Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – CNTRC
- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística – CNTTL
- Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Guarulhos - SINDITAC GRU
- Associação Portuária dos Transportadores de Cargas do Brasil – ASPORTC
- Associação de Motoristas Autônomos do Brasil – AMAB
- Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos de Barra Mansa - COOPERTRINTA
- Associação dos Caminhoneiros Autônomos do Sul Fluminense – ACASULF
- Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de São José dos Pinhais – SINDITAC SJP
- Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Jundiaí e Região - SINDICAM Jundiaí
- Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Rio Grande e Região – SINDICAM RIO GRANDE
- Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro - SINDPETRO-RJ
- Federação Nacional dos Petroleiros – FNP
- Associação Nacional de transporte do Brasil – ANTB
- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – CONTTMAF