A troça Cariri Olindense completa o seu centenário em 2021. A história da agremiação se confunde e se mistura às histórias da vida de Hilton Santana, um dos sobrinho dos fundadores e diretor do Cariri.
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Este ano, a celebração do centenário será sem folião, sem casa e sede cheias e sem orquestras nas ruas. A diretoria precisou mudar os planos, porque cancelar a simbologia dos cem anos estava fora de cogitação. A festa precisa ser diferente, por causa da pandemia, mas o amor pela agremiação, permanece igual. Uma programação foi pensada especialmente para marcar a data histórica
Confira na reportagem
Pandemia x Cariri
Filho e neto dos fundadores da troça, Romildo Canuto, atual diretor conselheiro, se emociona ao lembrar a história do Cariri. Sem Carnaval, as ladeiras estarão vazias. O frevo não vai poder arrastar as multidões. Tudo vai precisar ser via redes sociais e esse fato é inédito. Fundada em 1921, essa é a primeira vez que a troça Cariri Olindense não desfila, desde que o carnaval virou tradição popular. Esse cenário histórico, por causa da pandemia, precisa e está sendo registrado para a posteridade.
O cineasta Helder Lopes está registrando os desafios da troça em comemorar os 100 anos sem Carnaval, em meio a essa crise sanitária, desde setembro de 2020. Essa história que se confunde com a história da cultura de Pernambuco, está sendo contada e transformada em um documentário que precisa ser custeado por um financiamento coletivo.Mas mesmo com a comemoração do centenário acontecendo praticamente dentro dos celulares e computadores, o amor pelo Carnaval e pelo Cariri continua no coração dos foliões.