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Auxílio permanente de R$1.200 para mães solteiras: Como deve ser o pagamento? Tire as principais dúvidas

A Comissão dos Direitos da Mulher aprovou a criação de um auxílio permanente para mães e chefes de família.

Com informações da Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil
Publicado em 13/12/2021 às 15:41 | Atualizado em 13/12/2021 às 15:41
Adriano Machado/Bloomberg
FOTO: Adriano Machado/Bloomberg

O Projeto de Lei 2.099/20, do ex-deputado Assis Carvalho (PI), institui um auxílio permanente de R$ 1.200 mensais ao grupo familiar chefiado por mulher sem cônjuge ou companheiro (famílias monoparentais).
A Comissão dos Direitos da Mulher aprovou o auxílio, que já tem divulgado alguns detalhes importantes. Continue lendo para saber mais.


Veja quem tem direito ao auxílio permanente


Segundo o texto do projeto, para receber o benefício, a mulher deve cumprir alguns requisitos, como:

  • Ter mais de 18 anos;
  • Não ter emprego formal ativo;
  • Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial;
  • Ter ainda renda familiar mensal per capita de até 1/2 salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 salários mínimos.

Como será o pagamento do auxílio?


Assim como acontece com os outros benefícios do Governo, o auxílio permanente será operacionalizado e pago por bancos públicos federais.
As instituições ficarão autorizadas a realizar o pagamento por meio de conta do tipo poupança social digital, clique aqui para conferir como a conta funciona.


O auxílio permanente já está valendo?


O projeto tramita em caráter conclusivo, ou seja, ainda não está valendo. Após sua validação, ele será analisado pelas comissões Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.
O texto do auxílio permanente prevê a regulamentação da lei pelo Poder Executivo em até três meses depois da publicação da norma, caso seja aprovada.


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Sobre a aprovação do benefício


A PL foi avaliada pela Comissão dos Direitos da Mulher e foi aprovada. A deputada Erika Kokay (PT-DF) deu parecer favorável. Ela acrescentou uma emenda para prever o reajuste anual do benefício pelo INPC (o mesmo do salário mínimo).
Kokay disse que a situação econômica do País, com queda da renda das famílias, demonstra a necessidade de uma política permanente de amparo às mulheres e dependentes.
“Para as mulheres provedoras de famílias monoparentais, a situação é ainda mais dramática, pois, em muitos casos, não contam com o apoio por parte dos pais de seus filhos e ainda assim devem sozinhas sustentar seus lares”, disse a deputada.