Igreja Católica

Brasil pode ganhar novo feriado nacional; homenageada será Santa Irmã Dulce; veja data

Irmã Dulce, ou Santa Irmã Dulce dos Pobres, é a primeira brasileira a ser canonizada

Rádio Jornal
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Publicado em 23/11/2021 às 12:06 | Atualizado em 25/11/2021 às 9:50
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Divulgação Senado Federal
Irmã Dulce Lopes Pontes - FOTO: Divulgação Senado Federal

O Senado Federal aprovou um projeto que quer criar um novo feriado nacional. A data pretende homenagear Irmã Dulce, a primeira santa brasileira. Para valer, o projeto precisa ser aprovado também pela Câmara dos Deputados e, por último, pela Presidência da República. 

De acordo com o projeto, do senador baiano Ângelo Coronel (PSD), o novo feriado deve acontecer sempre no dia 13 de março, dia do falecimento da freira, no ano de 1992. Ao longo de toda a vida, Dulce se dedicou aos mais pobres e é reconhecida por diversos milagres, oficiais e informais, sobretudo entre o povo baiano. 

A Igreja celebra Irmã Dulce no dia 13 de agosto. Na Bahia, o dia 13 de outubro é também Dia Estadual de Irmã Dulce, mas a data não é um feriado. Se o projeto do Senado for aprovado, esse será o primeiro feriado nacional em homenagem a uma santa. 

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Irmã Dulce, a santa dos pobres

Irmã Dulce foi canonizada em 2019, pelo Papa Francisco, no Vaticano. Conforme o jornalista Graciliano Rocha, autor da biografia Irmã Dulce, a Santa dos Pobres, são comuns relatos de fiéis, como Miralva Oliveira, descrevendo recuperação da saúde e o recebimento de outras graças após fazer orações e promessas à Irmã Dulce.

“Há um imenso mosaico de fé popular. A devoção à Irmã Dulce mobiliza todo o tipo de gente, de qualquer classe social”, descreve o biógrafo que realizou pesquisa por oito anos no Brasil, no Vaticano e até nos éEstados Unidos. Segundo ele, nos vinte anos após a morte da beata (entre 1992 e 2012) mais de 10 mil relatos de graças foram descritos em cartas de fiéis.

“É impossível não perceber beleza na devoção das pessoas”, observa o biógrafo após leitura de amostra dessas mensagens para escrever o livro. Há nas cartas “a inquietação genuína dos devotos”, principalmente de “causas ligadas à saúde”.

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