Movimento

Psicologia em Movimento: o home oficce em tempos de pandemia

O psicólogo Sylvio Ferreira falou sobre o tema na coluna Psicologia em Movimento

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 20/05/2020 às 19:09
Reprodução/Internet
FOTO: Reprodução/Internet

Muito antes do surto do coronavírus, em Wuhan, na China, a realização do trabalho em casa, ou home office, já vinha conquistando, cada vez mais, maior número de adeptos no meio das empresas e organizações corporativas ao redor do mundo. A ocorrência dessa mudança de comportamento, à passagem do trabalho presencial, aquele que é realizado na empresa, para o realizado em casa, ou também chamado de trabalho à distância, somente se tornou possível graças ao surgimento da era digital: a qual achatou as noções de espaço e tempo e estabeleceu um novo sentido para a palavra produtividade, especialmente no que concerne ao trabalho de natureza intelectual.

Na esteira dessa mudança verificada, outras razões também se impuseram. A questão da dificuldade de mobilidade urbana nos grandes centros, o elevadíssimo consumo de combustível, aliado à queima de monóxido de carbono, a produção do efeito estufa, a poluição do ar, etc. Sem mencionar as razões de ordem econômica, sempre decisivas nessas situações de mudanças. Economia de água, luz, aluguel, impostos, manutenção de equipamentos, redução do quadro de serviços gerais, etc.

Se a tendência das empresas ou corporações apontava na direção da realização do trabalho em casa; a partir da pandemia e, em decorrência desta, o estabelecimento da quarentena, isolamento e lockdown, impostos, em diferentes momentos e diversas maneiras, por quase a totalidade dos países atingidos pela pandemia de corona vírus, o trabalho em casa deixou de ser uma tendência para ser uma necessidade imperativa. Milhões de pessoas pelo mundo afora passaram a realizar essa forma de trabalho. O apresentador Marcelo Araújo conversou sobre o tema com o psicólogo Sylvio Ferreira no programa Movimento Cultural.

Ouça a coluna na íntegra: