Faltando uma semana para o início do BBB 22, a Globo já confinou os participantes do programa em um hotel do Rio de Janeiro. Além de evitar a comunicação entre os participantes, o pré-confinamento também funciona como uma forma de teste para saber se os selecionados aguentam passar três meses longe do mundo aqui fora.
O hotel escolhido pela produção da TV Globo não é informado para evitar curiosos e jornalistas. Já a partir do momento em que entram no hotel, os famosos e anônimos ficam distantes de celulares e relógios. Ou seja, eles não ficam com a menor noção de horário.
O que participantes podem fazer no pré-confinamento?
Participante do BBB 4, Solange Veiga disse à coluna de Léo Dias, no Metrópoles, que alguns de seus colegas de edição leram livros e pularam corda para deixar o tempo passar no pré-confinamento.
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“Eu não levei nada, por estar competindo no Fantástico com a Natália (Cassassola), que entrou no BBB7 e no BBB13 também”, lembrou.
Marcelo Zagonel, que participou do BBB 14, disse que o pré-confinamento foi um dos momentos mais difíceis de todo o projeto.
“Foi um período muito complicado, porque a gente tem uma ideia de quando o programa vai começar mas não temos certeza. Quando a gente entrava no quarto já não tinha televisão, relógio, rádio, as janelas eram lacradas", contou, dizendo que leu e fez exercícios físicos no quarto.
As janelas recebem tratamento para que quem está dentro do quarto possa ver a rua, mas curiosos do lado de fora do hotel não conseguem ver quem está no isolamento.
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Marcelo lembra que, sem relógio, imaginava os horários pelo o que observava da rua. Quando o semáforo começava a piscar, julgava que era perto da meia-noite. Quando a banca de revistas abria, pensava que já eram 7 da manhã.
Não pode cantar alto
Participante do BBB 20, Gabi Martins disse que a produção pediu que ela cantasse baixo. “Eu ficava cantando bem baixinho. Uma vez até reclamaram que eu tava cantando muito alto. Eu também ficava olhando pra janela, pra ver o tempo passar”.
Na edição da qual Gabi participou, a produção do programa deu um tablet para que os participantes assistissem filmes. O aparelho estava completamente bloqueado e o elenco só tinha acesso aos filmes já baixados.
“Pra fazer as fotos [durante o confinamento] era no andar de baixo do hotel, então eles colocaram algo semelhante a uma burca e você via tudo quadriculado e um fone de ouvido. (Dentro do quarto) você só escutava quando o médico batia ou quando mostravam um bilhetinho pra você escolher o que queria comer, era só marcar”.
Por essa razão também é que os participantes parecem tão felizes quando entram pela porta da casa mais vigiada do país.
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