BBB 22

BBB do amor? Veja o que Boninho deve fazer para esquentar edição morna do reality

Em uma semana de BBB 22, público ainda não viu muita emoção e se chocou ao ouvir proposta de boicote à jogo da discórdia.

Gabriel dos Santos
Gabriel dos Santos
Publicado em 24/01/2022 às 11:38 | Atualizado em 24/01/2022 às 12:15
Notícia
Reprodução/GloboPlay
Tiago Abravanel sugeriu boicote à Jogo da Discórdia no BBB 22 - FOTO: Reprodução/GloboPlay

Um único chuveiro, uma casa extremamente colorida, 20 desconhecidos convivendo 24 horas por dia, uma prova de resistência no segundo dia de confinamento, dois grupos divididos, um castigo do monstro e um prêmio final de R$ 1,5 milhão. Alguma dúvida de que o BBB é um programa que quer embates acalorados? Nenhuma. Mas, apesar de tudo isso, após 7 longos dias de programa, os telespectadores ainda não acompanharam nenhuma grande emoção e - pior que isso - se chocaram com a sugestão de Tiago Abravanel de boicotar o Jogo da Discórdia, um dos principais elementos da produção para esquentar o jogo. Diante disso tudo, uma coisa é certa: o diretor Boninho vai ter de suar para conseguir elevar a temperatura dessa edição - tão morna até aqui.

O que a produção do BBB pode fazer para deixar o programa mais interessante?

Que ninguém quer as pressões psicológicas vistas no BBB 21 ou agressões físicas, isso é certo. Mas, então, como fazer com que os participantes do reality joguem de verdade e esqueçam essa ideia errada de que estão em uma colônia de férias e que o público vai se divertir apenas vendo eles dançarem e contarem piadas?

Provavelmente, já na noite desta segunda-feira (24), caberá ao apresentador Tadeu Schmidt puxar a orelha dos participantes. É necessário falar para eles que os 20 selecionados ocuparam as vagas de milhares de pessoas que sonham em participar do BBB.

Em segundo lugar, os jogos da Discórdia deverão ser mantidos às segundas-feiras e até pulverizados em outras dinâmicas ao longo ao longo das semanas.

Evitar o contragolpe

Luciano Estevan, provavelmente, não iria para o paredão não fosse pelo contragolpe de Naiara Azevedo. O bailarino é amigo de Douglas Silva e, por isso, não seria indicado pelo líder. Ao que tudo indica também não teria voto suficiente no confessionário para ser emparedado. 

Ou seja, Luciano foi para o paredão por não ter tido afinidade com uma única participante - no caso, Naiara. Isso pode causar um efeito negativo para o jogo, já que os participantes podem começar uma corrida alucinada para serem amigos uns dos outros e evitarem sendo puxados pelo indicado do líder.

O dedo duro, que é quando um participante pode descobrir o voto de outros participantes nas noites de domingo, também é uma boa opção. Na noite do domingo (23), por exemplo, Eliezer conseguiu descobrir que Pedro Scooby votou em Jessilane e no próprio Eliezer.

Mais pessoas na xepa e menos estalecas

Com mais pessoas na xepa e menos estalecas, a dieta dos participantes fica mais restrita e os conflitos podem surgir com mais clareza. 

Jogos mais estressantes

Deixar os participantes horas a fio em provas de resistência também podem ajudar a elevar o estresse dos participantes e fazer com que eles entendam que, no final das contas, é um prêmio de R$ 1,5 milhão que está em jogo. 

Quarto branco e eliminação falsa?

Uma eliminação falsa como a de Ana Paula Renault e de Gleice também podem ajudar a subir a temperatura do jogo. Por outro lado, também pode ser um fiasco como o que aconteceu com Carla Diaz, que não soube aproveitar o poder que recebeu. 

Apesar de questionável por impor os participantes ao que muitos chamam de "tortura", o quarto branco também é um recurso que já foi bastante usado em edições passadas do BBB. 

O BBB é um programa que deve ser vencido jogando. O telespectador não quer ver pressão psicológica, preconceito nem que familiares dos participantes sejam injustamente envolvidos nos embates. Mas, ao mesmo tempo, querem ver os participantes montando estratégias, se dividindo em panelinhas, lutando pelo prêmio e se emocionando. 

Comentários