A senadora Simone Tebet (MDB) é pré-candidata à Presidência da República e tenta se viabilizar como opção da "terceira via", isto é, o grupo político que rejeita Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Apesar disso, as pesquisas eleitorais mostram que ela tem um percentual baixo de intenção de voto. Agora, ela revelou quem apoiará, se não estiver no segundo turno das eleições em Outubro.
Em entrevista à Renata Lo Prete, no podcast O Assunto, do G1, Simone Tebet disse que, no segundo turno, se não estiver concorrendo, estará em um palanque eleitoral "defendendo a democracia".
O que isso quer dizer? Quem Simone Tebet apoiará?
Na corrida eleitoral, adversários de Jair Bolsonaro têm demonstrado que o atual presidente, que tenta a reeleição, não atua no campo democrático.
Ataques à Ciência, a imprensa, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do presidente e o relacionamento de seus apoiadores com grupos sociais que defendem golpe e ditadura militar são exemplos usados para explicar que o atual grupo político no poder não é democrático.
Por essa razão, a resposta de Simone Tebet ao podcast O Assunto indica que a senadora não apoiará Bolsonaro em um eventual segundo turno, no qual ela não faça parte como candidata.
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Isto é, em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Simone Tebet indica que apoiará Lula. Se o segundo turno for disputado entre Bolsonaro e outro candidato - como Ciro Gomes (PDT) que aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto - Simone deve apoiar o opositor a Bolsonaro.
ELEIÇÕES 2022
Na entrevista, Simone Tebet disse que acredita que estará no segundo turno. Apesar disso, de acordo com a última pesquisa Datafolha, a pré-candidata do MDB tem apenas 2% das intenções de voto. Lula aparece com 48% das intenções de voto. Bolsonaro tem 27%.
"Eu posso dizer o que eu não vou fazer [no 2º turno]: eu não estarei assistindo na sala, na frente de uma TV. Eu estarei em um palanque eleitoral defendendo a democracia e defendendo as propostas de país que possam efetivamente tirar o país dessa vergonhosa estatística de ser um dos países mais desiguais do mundo."
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