A Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Confederação Nacional de Saúde, Federação Nacional de Hospitais, Associação Brasileira de Indústria Diagnóstica e a Associação Nacional dos Hospitais Privados realizou uma pesquisa em que se ouviu 2.511 instituições de saúde pelo Brasil. O objetivo do levantamento é medir o impacto do novo piso da enfermagem na vida dos enfermeiros.
A pesquisa ocorreu entre os dias 19 e 23 de agosto e deve ser discutida nesta quinta-feira (25) no Encontro Nacional das Santas Casas, em Brasília.
Maior parte dos entrevistados era da região Sul (34,1%), 20% dos participantes era do Nordeste também (20%). 33,9% do Sudeste. Maior parte do público trabalhava com serviços de diagnóstico (52,6%) enquanto 42,9% era formado por hospitais.
O questionário perguntava para as empresas o que iriam fazer para poder pagar os valores previstos na nova lei, sancionada por Bolsonaro, depois de aprovada pelos deputados federais. Conforme o levantamento, haverá um acréscimo de 60% na folha de pagamento das instituições.
Aqui no Estado, em informe ao Blog de Jamildo, quando garantiu que iria cumprir a nova lei, nesta quarta, o governador Paulo Câmara revelou que haverá um custo adicional por ano de R$ 1 bilhão na folha dos hospitais estaduais.
77% das empresas entrevistadas relatou que pretende diminuir o número de enfermeiros, enquanto 65% afirmou que irá demitir pessoas de outras áreas para conter os gastos.
Parte significativa dos empresários relatou que irá cancelar investimentos, essa foi a resposta de 59% do total. Outros 51% afirmaram que irão reduzir o números de leitos das instituições. São várias as respostas identificadas no questionário e demonstram fortes impactos na saúde.
As consequências medidas pela sondagem são elevadas. A pesquisa demonstra que serão 20 mil leitos fechados e mais de 83 mil demissões.
O novo piso entrou em vigor no último dia 4 de agosto, após sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL). A lei estipula que enfermeiros passem a receber salário base de R$ 4.750 em serviços de saúde públicos e privados de todo o país.
Recentemente, entidades como a própria CNSaúde, que realizou a pesquisa citada acima, enviaram pedido ao STF para barrar a instalação do novo piso, com a justificativa de que a lei se torna insustentável sem fontes de custeio dos novos salários, afentando o orçamento das instituições.
A Câmara dos Deputados respondeu ao STF dizendo que o novo piso é constitucional.
Piso salarial da enfermagem: veja o posicionamento do Fehospe
Nesta quarta-feira, trabalhadores da categoria fizeram protestos pelas ruas do Recife cobrando a implantação dos novos salários, entre outras reivindicações.
Pela lei, a União, estados e municípios têm até o final do ano para iniciar a implantação do novo piso. O governador Paulo Câmara garantiu que pagará ainda neste ano.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.