Eleições 2022

PADRE KELMON candidato a presidente: Conheça história, número na urna, partido e propostas de Padre Kelmon Luís

Padre Kelmon Luís é candidato a presidente pelo PTB; Padre participa do debate na Globo hoje com outros presidenciáveis como Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet

Gabriel dos Santos
Gabriel dos Santos
Publicado em 24/09/2022 às 9:01 | Atualizado em 29/09/2022 às 11:35
Reprodução
Padre Kelmon é candidato a presidente da República pelo PTB - FOTO: Reprodução

Entre os candidatos a presidente do Brasil, existe um religioso: Padre Kelmon Luís. Ele garantiu a vaga como candidato pelo partido PTB depois que a Justiça proibiu Roberto Jefferson de participar das eleições de 2022 por causa da Lei da Ficha Limpa. 

Kelmon Luís é um padre ortodoxo e diz ser um homem de direita e conservador. “Estamos nessa luta para defender os valores e princípios da Direita", afirmou o padre Kelmon Luís em nota divulgada pelo partido, ao oficializar a candidatura do religioso. 

"A nossa vida Cristã é regida pela vontade de Deus e eu acredito nisso piamente. Eu me sinto honrado por oferecer o meu nome, a minha vida à nossa Pátria. Precisamos garantir que a Direita permaneça no governo do nosso Brasil", acrescentou. Nas urnas, o número do Padre Kelmon é o "14" (CATORZE). 

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Padre Kelmon é defensor também do atual presidente da República que tenta a reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, já fez postagens parabenizando Bolsonaro. 

Programa de governo do Padre Kelson

Por Agência Brasil

Com o nome de Roberto Jefferson barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PTB confirmou o Padre Kelmon, até então candidato a vice, como cabeça da chapa na disputa pela Presidência da República. Pastor Gamonal foi indicado como o novo candidato a vice. O plano de governo, no entanto, não sofreu alterações. O documento intitulado "Direita, graças a Deus", que pode ser conferido no portal do TSE, propõe a redução do papel do Estado e a convocação de Assembleia Constituinte para realização de uma reforma estrutural.

Entre medidas econômicas e administrativas, a chapa do PTB defende a redução e simplificação da carga tributária, a privatização de estatais que não são autossustentáveis ou que atuam onde a iniciativa privada é capaz de atuar; a diminuição da despesa com pessoal, a simplificação das leis trabalhistas e um regime único de previdência, tanto para funcionários privados como servidores públicos.

A candidatura encabeçada por Padre Kelmon também é favorável à contratação no funcionalismo público exclusivamente por meio de concurso, sem garantia de estabilidade de emprego e com dispensa motivada pela avaliação de desempenho.

Voto distrital

Padre Kelmon também defende a implantação do voto distrital nos processos eleitorais legislativos, isto é, os estados seriam divididos em pequenos distritos que elegeriam parlamentares de forma majoritária. O plano propõe que somente juízes com pelo menos quinze anos de magistratura possam tomar posse como magistrados nos Tribunais Superiores e no Supremo Tribunal Federal.

Educação

No âmbito educacional, o PTB defende gratuidade para educação pré-escolar, ensino fundamental, médio e técnico de segundo grau. No caso do ensino superior, o plano propõe que os formados em universidades públicas reembolsem o Estado.

Saúde

Conforme o plano apresentado, a saúde deveria ser gerida da seguinte forma: a União responsável por medidas preventivas, os estados pelas emergências médicas e os municípios no acompanhamento da saúde das famílias.

Criminalização da "Cristofobia"

A candidatura visa ainda criminalizar a "cristofobia", e é contra a legalização do cultivo e da venda da maconha, além de se colocar a favor do agravamento da pena para o crime de pedofilia. Segundo o documento, o PTB defende que o cidadão tem o direito à posse e porte de arma de fogo para legítima defesa.