O Senado Federal decidiu que Rodrigo Pacheco será o presidente da casa por mais dois anos. A eleição no Senado aconteceu na quarta-feira (1º). Confira quem ele é:
Quem é Rodrigo Pacheco?
Rodrigo Otávio Soares Pacheco nasceu em 1976 e tem 46 anos de idade. Ele é natural de Porto Velho, Rondônia, mas mora há muitos anos em Minas Gerais, onde fez a carreira política.
Antes de ser senador, Rodrigo Pacheco foi deputado federal pelo DEM de Minas Gerais. Hoje, ele está filiado ao PSD.
Nessas eleições, Rodrigo Pacheco concorreu contra o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Pacheco foi, portanto, opção de senadores ligados ao atual presidente da República, Lula (PT).
Ao vencer a eleição para presidente do Senado, Rodrigo Pacheco fez uma defesa enfática sobre a Democracia e as Instituições.
"Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem", disse Rodrigo Pacheco.
Formado em Direito pela PUC de Minas, Rodrigo Pacheco tem especialização em Direito Penal Economico Internacional.
ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE NO SENADO
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi reeleito para comandar a casa por mais dois anos. Ele também segue sendo, portanto, o presidente do Congresso.
Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado com 49 votos dos 81 possíveis. A eleição aconteceu no final da tarde de ontem (quarta-feira, 02).
Agora, Rodrigo Pacheco permanecerá na Presidência do Senado até 2024. Ele é o terceiro na linha de sucessão à Presidência da República, ficando atrás do presidente vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
No discurso de vitória, Rodrigo Pacheco disse que a democracia estava de pé e defendeu que "polarização tóxica deve ser erradicada".
Rodrigo Pacheco venceu o bolsonarista e ex-ministro de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN).
DISCURSO CONCILIADOR
"Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas. Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. O Brasil é um só", disse Rodrigo Pacheco, após ser reeleito.
"Para isso, a polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos aqui neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não podem, e não vão, se repetir", garantiu.