A Netflix pode ficar mais cara para quem dividir conta com amigos. A empresa vai começar a testar em três mercados latinos - Chile, Costa Rica e Peru - uma nova funcionalidade para regulamentar o compartilhamento de perfis entre indivíduos que moram em residências diferentes. Apesar dessa prática ser comum entre amigos, é “ilegal”, segundo os Termos de Serviço da plataforma.
Os testes por enquanto serão apenas no Chile, na Costa Rica e no Peru, mas a funcionalidade pode ser aplicada em outros países. Por enquanto, ainda não há previsão para a aplicação no Brasil.
A função vai receber o nome de "adicione um membro extra", segundo a Variety. Ela vai permitir que o usuário principal crie um novo perfil para o indivíduo que não reside no mesmo local, assim criando um novo login, senha e recomendações personalizadas por algoritmo.
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Nos países testados, os valores serão diferentes. No Chile, custará 2.380 pesos chilenos (equivalente a R$ 15,11), na Costa Rica 2,99 dólares (cerca de R$ 15,18) e no Peru 7,9 novos sóis peruanos (equivalente a R$ 10,78).
"Sempre quisemos facilitar o compartilhamento da conta da Netflix entre pessoas que moram juntas, e por isso desenvolvemos opções como a criação de perfis diferentes e a possibilidade de streaming em várias telas simultâneas. Embora essas opções sejam enormemente populares, elas também criaram algumas confusões sobre quando e como a sua conta da Netflix pode ser compartilhada", explicou Chengyi Long, diretora de inovação da Netflix, em um post no blog oficial da plataforma.
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