A direção da TV Globo, anunciou em reunião com os atores da casa, nesta sexta-feira (10), uma importante mudança de clausula em seus contratos.
A emissora carioca, que está passando por grandes mudanças em sua grade de programação e pela retomada de gravações da teledramaturgia, após a pandemia da Covid-19, mudou uma diretriz utilizada desde 1970 por seus funcionários.
A direção de entretenimento da vênus platinada, reuniu o elenco de atores que ainda têm contrato com a casa e comunicou que a partir de agora, a clausula de exclusividade não será mais adotada.
De acordo com o Jornal de Brasilia, ainda existem contratos para vencer pelo menos nos próximos três anos e para esses acordos, as renovações serão pontuais.
A perspectiva da emissora é a liberdade de mobilidade para os talentos da casa em um mercado hoje bastante aquecido pelo streaming visto que plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, HBO e Paramount+ vêm ampliando exponencialmente suas produções brasileiras.
Com a mudança, atores como Tony Ramos, Glória Pires, Mateus Solano, Regina Casé, Adriana Esteves e Mariana Ximenes ficarão livres para atuar em várias plataformas de streaming e até em outras emissoras.
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O que muda no contrato dos atores da TV Globo?
Na reunião com os artistas, o diretor de Entretenimento da TV Globo, Ricardo Waddington, fez questão de expor que essa mudança libera para que todos se planejem para contemplar possíveis convites recebidos para trabalhos de outras empresas.
A quebra da regra de exclusividade, utilizada na emissora desde 1970, evitaria também que os profissionais fiquem presos a contratos em longos períodos fora do ar. A mudança na vênus platinada causa também o fim do boato de que quem saísse da Globo não encontraria mais as portas abertas para um possível retorno, por possível represália.
A historicamente líder de audiência e de produção de conteúdo nacional, é a última empresa do segmento a manter contratos longos com atores. O SBT e a Record TV já finalizaram este tipo de prática há anos. E as plataformas de streaming, como a Netflix por exemplo, sempre trabalharam por obra certa.
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