Em ano de eleições, as figuras públicas se tornaram um importante pilar na campanha dos presidenciáveis.
Ainda que o posicionamento político de uma celebridade possa agradar uma base de fãs cada vez mais exigente a respeito das ideologias daqueles que admiram, o voto declarado por um famoso não é muito bem visto por diversas marcas publicitárias.
O 'boicote', feito pelas marcas com os influenciadores que falam abertamente sobe política, foi revelado pela cantora Luísa Sonza, em entrevista exclusiva para a Folha de S.Paulo.
A cantora falou com o jornal cerca de uma semana depois de fazer uma denúncia nas suas redes sociais. No Twitter, Sonza desabafou sobre o desinteresse das grandes marcas em fechar acordos publicitários com artistas que se posicionam politicamente.
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"É ano de eleição. Não tem como não se posicionar. E por se posicionar não é só dizer em quem vota, mas discutir política. Nós, jovens, precisamos discutir política. Bloquear ou dificultar essa discussão é um desacato à sociedade", falou ao jornal.
Ainda de acordo com apuração da Folha, Fátima Pissarra, uma das diretoras da Mynd, agência de marketing que cuida da carreira de grandes nomes como Gkay e Gil do Vigor, confirmou que o 'boicote' das marcas realmente acontece.
Sonza ressaltou que a situação é mais frequente com os produtores de conteúdo que não possuem tanta fama. "O que eu recebi foi a notícia de que outras pessoas que não têm o mesmo tamanho que eu estão sendo barradas por marcas. Pelo meu tamanho, com meus números, consigo fazer o que quero, mas outras pessoas não."
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