Desde que o nome de Jade Picon foi anunciado no elenco da novela Travessia, nova trama das 21h, que vai substituir Pantanal, a ex-sister vem sofrendo diversas críticas.
O argumento principal daqueles que são contra a participação de Jade na produção diz respeito ao fato de que a influenciadora não tem formação como atriz e, mesmo assim, recebeu um papel principal no horário mais nobre da TV.
No entanto, uma reviravolta aconteceu após a influenciadora conseguir uma autorização especial do Sated-RJ (Sindicato dos Artistas de Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro) para atuar.
Ainda que a ex-BBB não necessariamente precisasse da autorização para seguir na novela, a atitude do sindicato é uma permissão ética para que ela possa exercer a profissão sem possuir o registro profissional de atriz.
De acordo com o sindicato, em um trabalho artístico, é permitido ter um certo número de membros do elenco que não possuam o registro profissional, como Jade.
Por isso, mesmo sem a autorização, a participação de Picon na trama não infringiu nenhuma lei.
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"Continuamos a defender o registro profissional com unhas e dentes e vamos defender sempre. Dentro da lei existe uma lacuna que qualquer empresa de teatro, cinema ou teledramaturgia tem o direito a um número específico de cada produto. Por isso, existe uma autorização especial para aquele produto. No caso de Jade, nós demos uma autorização especial e específica para aquele produto", explicou Hugo Gross, presidente do Sindicado, em entrevista a Fábia Oliveira, do site Em Off.
Gross também reforçou que Jade não terá direito ao registro profissional quando terminar seu trabalho em Travessia e destacou que a Globo agiu de maneira legal para escalar a ex-BBB no elenco da novela.
"Dentro de uma obra podemos ter, se eu não me engano, três para cada produto. Mais que isso não pode ser feito. O sindicato não está aqui para tolher o trabalho de ninguém. Muito menos das empresas."
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