O documentário da HBO MAX sobre o assassinato de Daniella Perez foi uma nova chance para que amigos e familiares pudessem falar sobre o assunto e contar o fato de acordo com as versões que estavam nos autos dos processos, sem o sensacionalismo feito na época do acontecimento.
Entre os entrevistados para a série, Alexandre Frota falou sobre os momentos que viveu ao lado da filha de Gloria Perez, na época ator, ele era amigo de Daniella e do seu marido, Raul Gazolla.
No documentário, Frota revela que viveria o personagem Bira novela De Corpo e Alma (1992), mas perdeu o papel para Guilherme de Pádua por não ter sido liberado de outra produção a tempo.
O deputado contou que provavelmente, se tivesse ficado com o trabalho, Daniella Perez ainda estaria viva. "O destino seria outro completamente diferente, e nós poderíamos ter a Dani junto da família dela e casada com o Raul [Gazolla]", lamentou.
.
- CASO DANIELLA PEREZ: Gloria Perez teme Paula Thomaz, acusa de obsessão pela sua filha
- "Cadeira elétrica": Giovanna Antonelli reage às desculpas de GUILHERME DE PÁDUA, assassino de DANIELLA PEREZ
- CASO DANIELLA PEREZ: Repórter infiltrada na cadeia de Paula Thomaz detalha experiência: ‘Não era um monstro’
Em entrevista ao jornal Metrópoles, o ex-ator contou que Gloria Perez, mãe da intérprete, havia idealizado sua participação na trama. Tudo mudou quando outro diretor barrou sua entrada no elenco.
"O papel do Bira foi escrito pra mim, a Gloria escreveu pensando em mim. Eu não pude fazer porque não fui liberado pelo autor Carlos Lombardi da novela das 19h. Meu personagem também fazia muito sucesso na novela Perigosas Peruas. Era o Jaú, um personagem que se envolvia com a Sílvia Pfeifer, e o Carlos Lombardi não me liberou para que eu fizesse, mesmo o Roberto Talma, que foi o diretor-geral de Perigosas Peruas, e era o diretor em De Corpo e Alma no início, querendo que eu fosse para a novela das 20h", lembrou.
Ele lamentou por não ter conseguido o papel a tempo e, por isso, ter sido substituído por Guilherme de Pádua.
"Eu poderia ter feito caso tivessem me liberado, como não me liberaram não deu tempo, acabaram colocando, infelizmente, o Guilherme de Pádua. Caso eu tivesse feito a novela, o destino seria outro completamente diferente, e nós poderíamos ter a Dani junto a família dela e casada com o Raul", desabafou.
Frota também fez questão de defender Gloria ao afirmar que a dramaturga não teve nenhuma responsabilidade pela escalação de Guilherme para o seu lugar na trama e reforçou que a autora não poderia adivinhar que o substituto seria o responsável por assassinar Daniella.
"A Glória não se culpa e nem poderá ser culpada de nada, muito pelo contrário. Nem ela e nem ninguém. Foi o destino que fez com o Guilherme fosse escolhido dentro da TV Globo. Todo o processo da Gloria dentro desse assassinato é incrível, ela foi muito guerreira, muito lutadora, ela foi uma mãe coragem".
Comentários