Um novo personagem na corrida presidencial nas Eleições 2022 surgiu recentemente. Trata-se de Padre Kelmon, candidato do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
O 'novo candidato' vem ganhando destaque nas redes sociais após sua primeira apresentação no debate do SBT.
Por que Padre Kelmon foi ao debate?
A regra para participar do debate é ter, no mínimo, um representante no Congresso Nacional. O PTB, partido do padre, tem três deputados federais, das 513 vagas disponíveis.
E por que ele não foi ao primeiro debate?
O candidato oficial do PTB seria Roberto Jefferson. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu a candidatura do político no início de setembro.
Jefferson, para quem não conhece, foi deputado federal e expôs o escândalo do mensalão, em 2005. Já fora do jogo, o vice na chapa ficou à frente. Aliás...
Quem é Padre Kelmon?
Natural de Acajutiba, na Bahia, Kelmon Luis da Silva Souza tem 45 anos e preside de forma interina o Movimento Cristão Conservador do partido. O vice é o Pastor Gamonal (PTB).
Dito no site do partido como "homem cristão, conservador e de direita", declarou R$ 8.548,13 em bens segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Kelmon é ou não é padre?
A figura que vem se mostrando aliada á Jair Bolsonaro (PL), tem o título de padre contestado pela Igreja Católica.
Em suas redes sociais, a religião negou que Kelmon seja sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil.
A entidade ainda informa que Kelmon jamais foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem - bispo, presbítero ou diácono.
Kelmon, em sua defesa, afirmou que pertence à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. A entidade se afirma como reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "membro ilustre" das missões.
A Igreja ainda alega que Kelmon tem reconhecimento pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil".
O postulante é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia.
A nota ainda alega que Kelmon está afastado da Igreja desde o dia 2 de agosto, com a justificativa de conflito de interesses, com uma licença eclesiástica.
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