No dia 27 de janeiro de 2023, completou-se 10 anos desde a tragédia da Boate Kiss. O incêncio ocorreu pela madrugada, em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O ocorrido deixou 242 mortos, em sua maioria jovens. Além disso, outras 636 pessoas ficaram feridas e precisaram de acompanhamento a longo prazo.
O fogo começou durante o show da banda Gurizada Fandangueira, que utilizou de artefatos pirotécnicos, ou seja, à base de fogo.
A casa noturna estava lotada e não tinha ventilação, saídas de emergência, nem controle de incêncio. O local foi tomado pela fumaça tóxica proveniente da queima da espuma acústica.
Além disso, extintores não funcionaram, não havia chuveiros automáticos e nem indicação da rota de fuga. Muitos obstáculos, como degraus, barras de ferro e muretas, agravaram a dimensão da tragédia.
O que aconteceu com o dono da Boate Kiss?
A boate era administrada pelos sócios Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann. Apesar de ter se passado 10 anos desde a tragédia, ninguém foi responsabilizado pelo incêncio.
Em 2021, oito anos após a tragédia, os sócios juntamente com o vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, e o auxiliar Luciano Bonilha Leão, foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão.
Porém, em agosto de 2022, o Tribunal de Justiça do estado anulou a sentença, revogando a prisão. O descumprimento de regras na formação do Conselho da Sentença foi o motivo argumentado. O MP recorreu da decisão.
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