Carnaval 2023

ESCOLA DE SAMBA IMPERATRIZ CARNAVAL 2023: Veja enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval de 2023

Confira agora mais detalhes sobre o desfile da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval deste ano de 2023

Maria Luísa Fernandes
Maria Luísa Fernandes
Publicado em 09/02/2023 às 10:26
Notícia
Douglas Shineidr/Riotur
Imperatriz Leopoldinense voltou à elite do Carnaval do Rio - FOTO: Douglas Shineidr/Riotur

A escola de samba Imperatriz Leopoldinense está em quarto lugar para desfilar na segunda-feira, 20 de fevereiro, no Carnaval 2023.

Por esse motivo, separamos uma matéria para mostrar o enredo que será apresentado pela Imperatriz e também o horário de início do seu desfile. Veja agora!

QUANDO A IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE VAI DESFILAR?

De acordo com informações compartilhadas pelo portal "G1", a Imperatriz Leopoldinense começa o seu desfile na segunda-feira (20).

Ainda segundo o portal, esse desfile está programado para acontecer entre 1h e 1h30 (horário de Brasília).

ENREDO DA IMPERATRIZ NO CARNAVAL 2023

Leandro Vieira classifica a história de seu enredo sobre Lampião como um "aperreio": "Morreu. Foi para o Inferno. O Diabo não quis ele lá. Tentou ir para o Céu. São Pedro não deixou entrar. Vai parar em algum lugar".

"Lampião é um personagem tão interessante da cultura brasileira que, independentemente de herói ou vilão, bom ou mau, criou a identidade do que é o homem nordestino", explicou.

CONHEÇA O SAMBA DA ESCOLA IMPERATRIZ CARNAVAL 2023

O aperreio do cabra que o Excomungado tratou com má-querença e o Santíssimo não deu guarida

  • Autores: Me Leva, Gabriel Coelho, Miguel da Imperatriz, Luiz Brinquinho, Antonio Crescente e Renne Barbosa
  • Intérprete: Pitty de Menezes

Samba

Imperatriz veio contar pra vocês
Uma história de assombrar, tira sono mais de mês

Disse um cabra que nas bandas do Nordeste
Pilão deitado se achegava com o bando
Vinha no rifle de corisco e cansanção
Junto de Cirilo Antão, Virgulino no comando

Deus nos acuda, todo povo aperreado
A notícia corre céu e chão rachado
Rebuliço no olhar de um mamulengo
Era dia 28 e lagrimava o sereno

E foi-se então... Adeus, capitão!
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão

Nos confins do submundo onde não existe inverno
Bandoleiro sem estrada pediu abrigo eterno
Atiçou o cão cá-trás, fez furdunço
E Satanás expulsou ele do Inferno

O jagunço implorou lugar no Céu
Toda santaria se fez de bedel
Cabra-macho excomungado de tocaia no balão
Nem rogando a Padim Ciço ele teve salvação

Pelos cantos do sertão... Vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia

Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceiro, a minha escola
Eis o destino do valente Lampião

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