Voltando à elite do carnaval, a Escola de Samba Império Serrano abrirá os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2023.
A escola passou um ano na Série Ouro do Carnaval. A agremiação do bairro de Madureira entra na avenida às 22h do domingo de carnaval (19).
Este ano a escola entrará na Marquês de Sapucaí com uma grande homenagem ao cantor e compositor Arlindo Cruz.
O enredo escolhido "Lugares de Arlindo" foi desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza e tem como ponto de partida a musica 'O Meu Lugar', sucesso do cantor que descreve a 'Vila Madureira' e embala rodas de samba por todo o Brasil.
O samba-enredo tem autoria de Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos Beto Br, Rubens Gordinho e Ambrósio Aurélio. O interprete será Ito Melodia.
LETRA DO SAMBA-ENREDO IMPÉRIO SERRANO 2023
Confira abaixo o SAMBA-ENREDO da Escola de Samba Império Serrano, para 2023:
"Da música
Que bom termos nos encontrado
A vida não podia por muito mais tempo nos ter separado
Foi pra você, melhor para mim
A nossa parceria carece de não ter mais fim
Se tem tudo a ver
Deixemos assim
O nosso caso é exceção, é sim
Acorde, partideiro sem igual
Nascia, então, um samba do seu jeito
Reluz feito Candeia, imortal
O compositor, sambista perfeito
Levada de tantam, banjo e repique
Poesia de um cacique, malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral
O dueto, a patente, vem do fundo do quintal
Na boêmia, no subúrbio, na viela
O seu nome é favela, Madureira
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor
Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano, sim
No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu, melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira
Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda
Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda
Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá
Receba a gratidão
Reizinho desse chão
Aqui é o teu lugar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá
Uma porção de fé
O filho do verde, esperança nos conduz
Zambi da Coroa Imperial
Abiaxé, Arlindo Cruz
Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor
Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor
Acorde, partideiro sem igual
Nascia, então, um samba do seu jeito
Reluz feito Candeia, imortal
O compositor, sambista perfeito
Levada de tantam, banjo e repique
Poesia de um cacique, malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral
O dueto, a patente, vem do fundo do quintal
Na boêmia, no subúrbio, na viela
O seu nome é favela, Madureira
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor
Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano, sim
No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu, melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira
Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda
Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda
Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá
Receba a gratidão
Reizinho desse chão
Aqui é o teu lugar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá
Uma porção de fé
O filho do verde, esperança nos conduz
Zambi da Coroa Imperial
Abiaxé, Arlindo Cruz
Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor
Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor
Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor
Acorde, partideiro sem igual
Nascia, então, um samba do seu jeito"
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