ESCOLAS DE SAMBA RIO 2023

IMPÉRIO SERRANO CARNAVAL 2023: Conheça a letra do samba-enredo da IMPÉRIO SERRANO no Carnaval 2023

Escola de Samba Império Serrano será a primeira escola a desfilar no domingo de carnaval (19); aprenda a letra do samba enredo da Império Serrano

Anderson Alves
Anderson Alves
Publicado em 13/02/2023 às 15:26
Notícia
Vítor Melo/Carnaval Rio
Império Serrano entra na Sapucaí com os temas 'Lugares de Arlindo' - FOTO: Vítor Melo/Carnaval Rio

Voltando à elite do carnaval, a Escola de Samba Império Serrano abrirá os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2023.

A escola passou um ano na Série Ouro do Carnaval. A agremiação do bairro de Madureira entra na avenida às 22h do domingo de carnaval (19).

Este ano a escola entrará na Marquês de Sapucaí com uma grande homenagem ao cantor e compositor Arlindo Cruz.

O enredo escolhido "Lugares de Arlindo" foi desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza e tem como ponto de partida a musica 'O Meu Lugar', sucesso do cantor que descreve a 'Vila Madureira' e embala rodas de samba por todo o Brasil.

O samba-enredo tem autoria de Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos Beto Br, Rubens Gordinho e Ambrósio Aurélio. O interprete será Ito Melodia.

LETRA DO SAMBA-ENREDO IMPÉRIO SERRANO 2023

Confira abaixo o SAMBA-ENREDO da Escola de Samba Império Serrano, para 2023:

"Da música
Que bom termos nos encontrado
A vida não podia por muito mais tempo nos ter separado
Foi pra você, melhor para mim

A nossa parceria carece de não ter mais fim
Se tem tudo a ver
Deixemos assim
O nosso caso é exceção, é sim

Acorde, partideiro sem igual
Nascia, então, um samba do seu jeito
Reluz feito Candeia, imortal
O compositor, sambista perfeito

Levada de tantam, banjo e repique
Poesia de um cacique, malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral
O dueto, a patente, vem do fundo do quintal

Na boêmia, no subúrbio, na viela
O seu nome é favela, Madureira
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô

O brado que traz justiça, faz a vida recompor
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor

Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano, sim

No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu, melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira

Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda
Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda

Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá
Receba a gratidão

Reizinho desse chão
Aqui é o teu lugar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá

Uma porção de fé
O filho do verde, esperança nos conduz
Zambi da Coroa Imperial
Abiaxé, Arlindo Cruz

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor

O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor

Acorde, partideiro sem igual
Nascia, então, um samba do seu jeito
Reluz feito Candeia, imortal
O compositor, sambista perfeito

Levada de tantam, banjo e repique
Poesia de um cacique, malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral
O dueto, a patente, vem do fundo do quintal

Na boêmia, no subúrbio, na viela
O seu nome é favela, Madureira
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô

O brado que traz justiça, faz a vida recompor
Dagô, dagô, saravá, obá, kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor

Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano, sim

No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu, melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira

Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda
Dagô, dagô é a Lua de Aruanda
A espada é de guerra e Ogum vence demanda

Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá

Receba a gratidão
Reizinho desse chão
Aqui é o teu lugar
La-la-iá, la-la-iá, la-iá

Uma porção de fé
O filho do verde, esperança nos conduz
Zambi da Coroa Imperial
Abiaxé, Arlindo Cruz

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô
Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô

Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Imperio Serrano, falange de Jorge, no oxê de Xangô

Laroyê, èpa babá, há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, poema infindo, morada do amor

Acorde, partideiro sem igual
Nascia, então, um samba do seu jeito"

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