Advogado de acusados pelo assassinato de Isabella Nardoni afirma que seus clientes são inocentes; veja mais detalhes sobre o caso
Longa-metragem recontará a trágica história da menina jogada do sexto andar
Um caso que paralisou o país em 2008 e chocou ao apontarem os assassinos, se tornará um documentário que chegará na Netflix, serviço de streaming. Nomeado como "Isabella: o Caso Nardoni", estreia na manhã desta quinta-feira (17/08).
A produção do gênero "true crime", falará sobre o trágico assassinato de Isabella Nardoni, quinze anos após o ocorrido. No longa-metragem, será feita uma análise completa do crime que comoveu o Brasil.
Relembre o crime
Na noite do dia 29 de março de 2008, Isabella de Oliveira Nardoni, de cinco anos de idade, foi jogada do sexto andar de um edifício, em São Paulo. O socorro ainda tentou reanimar a criança, porém sem sucesso.
O apartamento onde a menina havia sido atirada pertencia ao pai da menina, Alexandre Nardoni, que vivia com uma nova esposa, Anna Carolina Jatobá, acusados e condenados pelo crime, porém até hoje seguem negando a autoria.
Qual foi a sentença dada ao casal?
Alexandre, pai de Isabella, recebeu a sentença de 31 anos de prisão, e cumpre-a em regime semiaberto desde 2019.
Já Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, foi condenada há 26 anos, porém deixou a cadeia em junho deste ano e segue em regime aberto.
Os condenados pelo crime participam do documentário?
Não, nenhum dos dois aceitou dar entrevistas para o documentário, sendo ouvido apenas o advogado de defesa do casal, que insiste na inocência de ambos, e que a menina tenha caído acidentalmente.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados por matar a pequena Isabella Nardoni - Reprodução/TV Globo
Documentário do caso Nardoni
Compartilhando com o público partes anteriores e depois do ocorrido, a mãe, Ana Carolina de Oliveira e os avós maternos de Isabella, relataram detalhes de como passaram os dias mais sofridos desta experiência. Em outros momentos, são analisados o desempenho da polícia, justiça criminal e da mídia.
O filme foi produzido pela Kromaki, e dirigido por Micael Langer e Claudio Manoel. O longa teve mais de 118 horas gravadas de entrevistas, 63 horas de material de arquivo audiovisual e um acervo contendo mais de 5 mil fotos da mídia de familiares da vítima.
Que horas vai ser lançado?
Documentário estreia às 05h (horário de Brasília), para todo o país.