Vica valoriza força do grupo e evita criticar Dênis Marques

Da Rádio Jornal
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Publicado em 07/10/2013 às 0:20
Do Blog do Torcedor Foto: Edmar Melo/ JC Imagem Para o jogo contra o Brasiliense, o Santa Cruz tinha vários desfalques. O meia Raul, o lateral-direito Nininho, o volante Sandro Manoel e os atacante Dênis Marques e André Dias. No decorrer do jogo, ainda perdeu o meia Natan, com lesão muscular. Apesar das ausências, a Cobra Coral venceu o jogo com autoridade e conseguiu a classificação para o mata-mata da Série C. Para o técnico Vica, além da passagem para a fase seguinte, é preciso valorizar a força do grupo tricolor. "Nós vimos uma participação coletiva, de todos. O que mais uma vez mostrou a importância do grupo, não só de 11 jogadores. Esses jogadores que não vem entrando sempre, quando entram, correspondem. O nosso grupo é forte. O primeiro objetivo foi concluído, mas ainda tem muita coisa pela frente. Nessa reta final do campeonato, tudo pode acontecer. Perdemos jogadores por cartão amarelo, lesão e expulsão. Infelizmente, acontece. Por isso que precisa de um grupo forte para trabalhar", disse. Entre os vários desfalques, um deles foi por indisciplina. Dênis Marques faltou ao último treino antes do jogo e contrariu a torcida. Vica o barrou do jogo, mas evitou tecer críticas duras ao atacante. "Eu acho que não adianta ficar, depois da classificação, crucificando o jogador. O Dênis também faz parte do grupo e tem sua importância. A gente sabe que ele é um cara bem quisto pelo grupo e tem nosso respeito também. Não é hora de sair atirando. Pelo contrário: queremos o Dênis inteiro, nos ajudando. É isso que o torcedor quer, nós queremos. Falta só ele querer também", afirmou. Na temporada passada, o técnico teve uma experiência parecida com a deste ano. Classificou-se antecipadamente (ainda com mais folga) com o Fortaleza. Acabou eliminado pelo Oeste no mata-mata. Vica tirou algumas lições daquele insucesso. "Eu acho que até hoje a gente não tem explicação para dar sobre aquele resultado. O que eu poderia fazer aqui é dar uma desculpa esfarrapada e dizer que é coisa do futebol. Mas uma coisa que marcou muito é que a gente não pode subestimar e menosprezar o adversário. Ninguém ganha de véspera. O que a gente sentiu ali no extra-campo é que, por mais que a gente tentasse blindar o grupo, a euforia acabou contaminando. A lição é esta: não existe já ganhou. Tem de ter o respeito sempre. Peço a todos, não só a nós. Jogadores, diretores, imprensa. Todo mundo. A gente não pode deixar que aconteça isso de menosprezar os adversários", declarou.

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