Entrevista

Empresário de Erick diz que pode acionar a FIFA para concretizar negociação

Guilherme Cavalcanti, agente de Erick, disse que nenhuma penhora pode impedir o atleta de 'seguir seu caminho'

Rádio Jornal
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Publicado em 21/08/2017 às 10:35

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O empresário do atacante do Náutico Erick, Guilherme Cavalcanti, disse que a penhora da justiça contra o clube pernambucano não poderá travar a negociação do prata-da-casa alvirrubro com o Braga, de Portugal. Em entrevista exclusiva ao repórter Leonardo Boris, o agente também afirmou que poderia procurar a FIFA caso a penhora trave a transação.

"Não, na minha visão não. Nenhuma penhora de direito econômico pode obstacular o livre exercício da profissão do atleta. Se houver um problema dessa ordem, acionaremos a FIFA para que o atleta siga seu caminho e é realmente uma questão que não me preocupo", disse Guilherme Cavalcanti.

Confira a entrevista com o agente de Erick na íntegra

Na última sexta-feira (18), em entrevista à Rádio Jornal, o vice jurídico do Náutico, Bernardo Wanderley, condicionou a venda do atacante Erick para o Braga de Portugal a cassação de uma ação cível do volante Magrão, que vestiu a camisa alvirrubra em 2013, cobrando uma dívida de cerca de R$ 1 milhão em direitos de imagem não pagos pelos pernambucanos.

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Erick não compareceu aos treinos no CT Wilson Campos na manhã desta segunda-feira (21) por conta de um tratamento que está sendo realizado no DM Timbu. De qualquer maneira, o empresário do jogador confirmou que ele está sendo poupado.

"Claro que sim. Quando existe uma transação em andamento e é uma questão que profissionalmente se poupe o atleta, caso aconteça alguma coisa que não é esperada e inviabilize o negócio. O clube está agindo de forma correta, como deve acontecer, pra que ninguém seja surpreendido", concluiu.

Venda de Erick não foi concretizada

"Existe um andamento para negociação com o clube português, isso não é novidade para ninguém, mas não há nada concretizado. Existem etapas que precisam ser vencidas para que o negócio seja concretizado ou não. Estamos em compasso de espera para que o negócio seja fechado ou não", disse Guilherme Cavalcanti.

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