Em entrevista à Rádio Jornal, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, comentou as reuniões que a FPF está realizando com os clubes, com a Polícia Militar e com a Prefeitura do Recife e o Consórcio Grande Recife para o próximo Clássico das Multidões, que está marcado para a próxima quarta-feira (14), na Ilha do Reiro. Ouça a entrevista completa:
Dois dias antes, os assuntos tratados com os órgãos de mobilidade são o transporte e a acessibilidade dos torcedores ao jogo. No mesmo dia, a Federação se reúne com os clubes para falar sobre venda e preço de ingressos, quantidade de catracas, acesso aos estádios. Nesta segunda-feira (12), portanto, foram realizadas as reuniões que acertaram os detalhes técnicos para o Clássico das Multidões. No jogo, Sport e Santa se enfrentam por uma vaga nas semifinais do Campeonato Pernambucano de 2018.
Nesta terça-feira (13), acontece a reunião mais esperada. A Federação se reúne com representantes da Polícia Militar, Bombeiros e Samu para definir esquemas de segurança e de atendimento ao público, em caso de necessidade. É nesta reunião que será definido se haverá um esquema especial para tentar evitar confusões como a que deixou pelo menos 60 torcedores do Santa Cruz feridos no último Clássico.
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De acordo com Evandro Carvalho, não deve ser montado esquema especial para o jogo. "O problema foi dentro da arquibancada, um problema de operação da Polícia Militar", disse. "Não temos competência nem legitimidade para ensinar a Polícia a trabalhar", afirmou. "Não existe nada que possamos fazer", completou.
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Evandro Carvalho afirma ainda que não concorda com a teoria de que uma torcida única seria a solução para evitar conflitos. "Seria um atestado de que perdemos a luta para qualquer tipo de vandalismo", disse.
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Portões fechados
Evandro Carvalho também explicou porque o Náutico vai jogar com o Cuiabá na Arena Pantanal de portões fechados. Na próxima quarta-feira (14), o Timbu enfrenta o Dourado pela 3ª fase da Copa do Brasil. "Se não favorecer, no mínimo, é interessante para o Náutico porque evita a pressão da torcida", diz.
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