Entrevista

Dorival Júnior acredita no trabalho de base e relembra time do Sport campeão em 2006

Além de afirmar que 'o futebol pernambucano é rico', nas categorias de base, o treinador fala sobre o título do Pernambucano

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 20/07/2019 às 15:00
Gilvan de Souza/Flamengo
FOTO: Gilvan de Souza/Flamengo

Aos 57 anos de idade, Dorival Júnior é conhecido no futebol brasileiro, principalmente, pela experiência como treinador. Com mais de 15 anos de carreira, ele tem no currículo uma passagem em Pernambuco, no qual ganhou o campeonato estadual pelo Sport, em 2006. Atualmente, sem clube, desde a saída do Flamengo, no ano passado, o treinador conversou com repórter Antônio Gabriel e, entre os assuntos, mostrou que está atualizado sobre o futebol pernambucano e mencionou o trabalho nas categorias de base.

''Falei com o Gilmar Dall Pozo. O trabalho do Náutico é consciente e está de parabéns o presidente (Edno Melo). Foi uma luta que eu tive quando estava no Sport para que tivesse um CT e pudesse valorizar a base. Da mesma forma o Santa Cruz, o Central faz um belo trabalho e o Porto também. O futebol pernambucano é rico. Tem valores que impressionam. Isso tem que valorizar e as pessoas precisam acreditar, porque os resultados não acontecem do dia para a noite. Precisa de um tempo de desenvolvimento para maturação e correção para chegar aos resultados'', comentou Dorival Júnior.

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Em relação ao time de 2006, que venceu a final diante do Santa Cruz, nos pênaltis, o técnico mostrou gratidão ao elenco e lembrou que alguns jogadores da época fizeram história no Sport, dois anos depois, ao conquistar a Copa do Brasil. O time titular da final do Estadual foi o seguinte: Gustavo; Marcos Tamandaré, Cleber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Wellington e Geraldo; Fumagalli e Anderson.

''Foi o processo inicial de uma equipe que praticamente permaneceu oito anos ganhando títulos e mantendo no mínimo cinco ou seis jogadores desse elenco. Eu observei em 2008 quando ganharam a Copa do Brasil que aquele time tinha oito jogadores desse grupo. Isso para o treinador é prazeroso. Eu acho que isso é motivo de satisfação é orgulho e essa equipe para mim marcou minha trajetória com profissional. Em 2005, nós tínhamos quatro jogadores no elenco, quando eu cheguei, e nós (técnico e diretoria) tivemos que ir atrás''., concluiu.

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