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Arnaldo Barros e Martorelli decidem processar membros do CD do Sport

Ex-mandatários entraram com interpelação judicial nesta quinta-feira (5)

Luana Ponsoni
Luana Ponsoni
Publicado em 06/09/2019 às 11:57
Foto: Reprodução / Twitter @sportrecife
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Os ex-presidentes do Sport João Humberto Martorelli (2015-2016) e Arnaldo Barros (2017-2018) decidiram processar os membros da Comissão do Conselho Deliberativo do Sport Club do Recife. A atitude é uma resposta às acusações feitas a ambos pelo relatório assinado e divulgado publicamente no último dia 13 de agosto. Os ex-mandatários do clube leonino entraram nesta quinta-feira (5) com uma interpelação judicial na Vara Criminal da Comarca do Recife dirigida aos membros da Comissão.

O escritório paulista Silveira & Salles Gomes Advogados está à frente da ação movida em nome de João Martorelli e Arnaldo Barros. A interpelação judicial pede explicações e o retratamento imediato por parte dos cinco membros do atual Conselho que subscreveram o documento com acusações sobre os ex-dirigentes.

De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa dos ex-dirigentes, outras ações penais e civis, inclusive por reparação de dano moral, estão em fase de preparação e serão propostas no momento oportuno, podendo dirigir-se contra outros responsáveis por falsas acusações, além dos integrantes da Comissão.

Ao todo teriam sido elaboradas dez interpelações individuais, duas a cada um dos cinco membros da Comissão do CD, já que as acusações são feitas a Martorelli e Arnaldo. O documento entregue à Justiça, e que pode ser encontrado publicamente, enumera, justifica e questiona todas as questões abordadas no relatório divulgado pelo Conselho Deliberativo.

ACUSAÇÕES

Na peça enviada à Justiça, o escritório Silveira & Salles Gomes afirma que o relatório contém graves insinuações, acusações e imputações à gestão dos acusados que ofendem sua honra. E que todas seriam baseadas em dados falsos ou adulterados com evidente manipulação de informações.

“Uma manipulação grosseira de dados com acusações levianas e infundadas” é como avaliam Arnaldo Barros e João Humberto Martorelli o relatório apresentado pela comissão designada pelo Conselho Deliberativo realizada em 13 de agosto.

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