A declaração dada pelo coordenador do Núcleo de Gestão do Santa Cruz, Roberto Freire, de que a Polícia Federal (PF) estava dentro do clube para investigar a ação de uma "quadrilha" ainda está sendo repercutida no Arruda. No entanto, em apurações feitas pelo repórter Antônio Gabriel, a PF decidiu não se pronunciar sobre o caso.
"Por determinação superior não iremos nos pronunciar sobre a existência ou não de investigação", disse o assessor da PF, Giovani Santoro.
Em contato com o Santa Cruz, o clube afirma que só irá se pronunciar sobre o assunto quando a justiça acionar o clube através dos tramites legais.
Lembre o caso
Também em entrevista ao repórter Antônio Gabriel na última quinta-feira (17), Roberto Freire, externou alguns acontecimentos no interior do Arruda e o que mais se destacou foi a declaração de que "havia uma quadrilha atuando nos bastidores nos anos anteriores".
"O que existia no Santa, e agora eu posso falar, era uma entidade com uma cultura instalada que era sobreviver da situação de falta de controle da gestão. Está tudo na Polícia. Ela está cuidando e sabe quem é. Tínhamos problema na arrecadação, acesso, segurança, t.i. (tecnologia da informação), em todos os setores. Passamos boa parte do tempo, tentando e articulando para pegar todo mundo. Pegamos todos. Caíram todos! Tem até Polícia Federal no meio”, afirmou o dirigente.