NÁUTICO

Presidente do Náutico cobra prisões de membros das facções organizadas

Edno Melo também opinou sobre a declaração de Evandro Carvalho

Lucas Holanda
Lucas Holanda
Publicado em 04/02/2020 às 16:00
Diego Nigro/JC Imagem
FOTO: Diego Nigro/JC Imagem

O ataque de Torcida Organizada do Sport a torcedores do Santa Cruz que comemoravam o aniversário de 106 anos do clube segue repercurtindo. Isso porque até mesmo quem não estava envolvido diretamente no ocorrido resolveu se posicionar, como é o caso do presidente do Náutico, Edno Melo. Em entrevista ao Blog do Torcedor e Jornal do Commercio, o mandatário do Timbu combateu fortemente o fato que ocorreu nesta segunda-feira(3), no Pátio da Santa Cruz, no bairro da Boa Vista.

“É um absurdo, né. Ali tava senhoras, pais, mães, filhos, mulheres grávidas e não tiveram nenhum respeito por esse público. A gente observa que são marginais travestidos de torcida organizada, que para mim não tem nada de torcida. Eu mesmo já fui vítima e sei como é, fui peitado e desrespeitado na sede do clube, porque eu bato de frente com eles o tempo todo. O que eu puder fazer para eliminar e exterminar a torcida organizada do futebol pernambucano, eu vou fazer”, diz o mandatário.

DISCORDÂNCIA DA OPINIÃO

Em entrevista na manhã desta terça-feira (4) a Rádio Jornal, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, lamentou que a polícia militar tenha atirado para cima com o intuito de dispersar os vândalos. Na opinião do mandatário, os policiais deveriam ter mirado em quem estava fazendo a confusão. Ao ser perguntado se esse era o caminho ideal para acabar com a violência causada pelas organizadas, Edno Melo definiu a fala de Evandro como ‘sem cabimento’.

“Uma declaração sem nenhum cabimento. Como é que você vai propagar o ódio desse jeito? Isso aí é muito maior do que atirar em uma pessoa e outra. Eu acho que a Federação tem que ficar preocupada com o problema macro. Enquanto a Federação, Governo do Estado, Polícia Militar e os clubes não olharem de uma maneira séria, isso vai se repetir. E isso afasta quem? O pai de família, o trabalhador que quer ir mas fica com medo de ser agredido ou vítima de bala perdida.

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