NÁUTICO

Vice-presidente do Náutico cobra participação da CBF para distribuição de kits de segurança nos clubes

Mesmo pregando cautela, Diógenes Braga está otimista para um breve retorno do futebol

Pedro Alves
Pedro Alves
Publicado em 07/05/2020 às 11:48
Brenda Alcântara/JC Imagem
FOTO: Brenda Alcântara/JC Imagem

Apesar do Brasil ainda não ter atingido o pico no número de casos de coronavírus, muito se debate quando o futebol retornará com as atividades. Mas clubes de todo o país vêm colocando a segurança sanitária em primeiro lugar. Com o Náutico não é diferente. Em entrevista para Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o vice-presidente do clube, Diógenes Braga, cobrou uma intervenção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) à disponibilização de kits que, segundo o diretor, clubes e federações não têm condições de bancar a compra.

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“A testagem é muito importante. Os kits não são baratos e os clubes não tem condições de bancar. Eles custam por baixo R$ 200 cada unidade. Acredito que as federações não terão condições de fornecer esses kits e acho que agora é a hora de entrar a CBF. Se é tão importante o calendário. E é! Eu entendo que deveria haver um nível de subsídio”, afirmou Diógenes.

A Federação Pernambucana desistiu da compra desses kits, que acabaram sendo adquiridos pelo Grêmio. A equipe gaúcha é uma das equipes que retornaram às atividades no Brasil. A outra foi seu rival: o Internacional. No sudeste, o Flamengo realizou testes em 293 funcionários do clube. Desses, 38 testaram positivo para o covid-19, sendo três jogadores que não tiveram os nomes revelados. Todos assintomáticos.

Cautela com retorno

Sobre o possível retorno das atividades do Flamengo, o vice-presidente do Náutico pregou cautela. “Você não pode perder o bom senso de não atropelar processo. Estamos loucos para que volte o futebol, mas ainda estamos em uma ascendente no número de casos e é preciso ter muito cuidado”, disse o diretor que finalizou demonstrando otimismo para o fim da pandemia.

“Queremos muito que voltemos a jogador futebol, porque podendo voltar a jogar significa que diminuiu os problemas, mas acho que não tá muito longe de conseguir voltar a vida normal”, completou.

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