COPA DO NORDESTE

Treinador admite que tropeços em casa eliminaram o Náutico da Copa do Nordeste

O Timbu foi goleado pelo Bahia pelo placar de 4x0

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 22/07/2020 às 23:25
Léo Lemos/Náutico
FOTO: Léo Lemos/Náutico

O Náutico teve um desempenho bastante apático na goleada sofrida diante do Bahia, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. O 4×1 foi pesado, mas justo pelo que o adversário produziu. Tanto que, contra uma equipe forte tecnicamente e de maior orçamento, fora de casa, uma derrota acaba não sendo um fato tão ruim. Mas com a atuação desta quarta o torna, sim. Contudo, na visão do técnico Gilmar Dal Pozzo, o Náutico não perdeu sua classificação neste confronto. E sim nos dois empates dentro de casa na competição, contra River-PI e ABC, equipes tecnicamente inferiores.

“A gente veio para cá tendo que vencer a partida, mas a gente entende que a nossa eliminação veio desses dois empates. Se a gente olhar o nosso desempenho e a pontuação fora de casa, a gente conquistou duas vitórias. Uma contra o CRB e mais uma vitória fora de casa (contra o Freipaulistano) conquistando seis pontos, que é uma pontuação boa. Mas na verdade a gente perdeu nossa classificação nesses dois empates, na nossa estréia contra o River e depois com o ABC, que a gente empatou também”, pontuou o comandante alvirrubro.

Postura no jogo

O treinador do Náutico deu os devidos méritos ao time baiano pela atuação. Marcou um gol cedo, logo aos três minutos de jogo, e se manteve tranquilo para pressionar a saída de bola do Timbu e explorar os erros ainda no setor defensivo pernambucano. Em uma noite infeliz, o meio de campo alvirrubro esteve bastante apagado, e cometeu erros de marcação e posicionamento que custaram um placar elástico da maneira que foi.

“Um adversário que tem mais qualidade, jogou um bom futebol, fez por merecer a vitória. O Bahia já vem atuando junto com o técnico, há quase duas temporadas. Uma equipe entrosada, com qualidade, time de Série A e fez por merecer. No jogo, o Bahia fez um gol cedo aos três minutos e a situação ficou confortável. A gente estava tentando equilibrar ainda no primeiro tempo, e quando a gente estava equilibrando, tomamos o segundo gol em um erro de saída de bola com o Bahia jogando no nosso erro. No finalzinho do primeiro tempo, a gente conseguiu envolver o Bahia com jogadas de lado de campo, mas não conseguimos traduzir isso em gol”, acrescentou Gilmar Dal Pozzo.

Na segunda etapa, apesar de uma postura mais ofensiva, que resultou no tento logo no primeiro minuto, houve dificuldades para furar a defesa baiana. Rodando a bola de um lado para o outro, o Náutico voltou a cometer erros que custaram o placar, enquanto o Bahia foi fatal nos contra-ataques.

“Voltamos para o segundo tempo, conseguimos um gol de pênalti e naquele momento acreditamos em entrar na partida. Mas na sequência tomamos o terceiro e o quarto foi consequência. É um adversário bem montado, com qualidade, e a partir do terceiro gol jogou no contra-ataque, no nosso erro. Era praticamente um ataque contra defesa. O Bahia se fechava bem atrás e jogava no contra-ataque. Nós precisamos nos expor um pouco mais porque precisávamos da vitória. Aí a gente deu muito espaço para o Bahia e eles souberam aproveitar”, encerrou o técnico do Náutico.

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