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Treinador do Sport fala sobre risco de contágio na Série A: “vamos ficar expostos ao vírus”

Daniel Paulista demonstrou preocupação com a covid-19 no futebol

Gabriela Máxima
Gabriela Máxima
Publicado em 10/08/2020 às 13:24
Brenda Alcântara/JC Imagem
FOTO: Brenda Alcântara/JC Imagem

A primeira rodada da Série A do Campeonato Brasileiro evidenciou situações complicadas por conta da pandemia do novo coronavírus. Para o treinador do Sport, Daniel Paulista, é inevitável que os times fiquem expostos ao vírus com tantas viagens para disputar os jogos. Ele lembrou que a partir da próxima terça-feira o elenco rubro-negro vai encarar longas jornadas na competição. O Leão passará uma semana fora para enfrentar o Vasco, no Rio de Janeiro, e depois viajará para Goiás, onde vai pegar o Atlético-GO. Os jogos serão na quinta-feira e no domingo.

O comandante rubro-negro falou sobre o cenário preocupante em entrevista ao programa Bate Rebate, da Rádio Jornal. “É preocupante. Como é preocupante a situação do País. Nós estamos voltando agora ao Campeonato Brasileiro e as viagens para o Sport vai começar a partir de amanhã. E a primeira já vamos passar uma semana fora: passar dois dias no Rio de Janeiro (para enfrentar o Vasco, na quinta-feira) e mais três dias em Goiânia (para confronto com o Atlético-GO), onde houve esse problema com o Goiás”, comentou o treinador, lembrando a bronca que aconteceu no adiamento de Goiás x São Paulo.

Ouça a entrevista na íntegra

Daniel Paulista ainda falou que o elenco do Sport corre risco ainda mais porque a maioria dos atletas não foi infectada. “A gente sabe que todos nós, atletas e comissão técnica, vamos ficar expostos ao vírus. Não tem jeito. Vamos circular nos lugares onde a disseminação da doença é alta. Nos aeroportos, hotéis. Não se tem muito controle sobre isso. As medidas de segurança são parte do esporte, dos atletas e da comissão técnica, vão ser tomadas, mas a gente sabe que o contato e estar aberto para ser contaminado existe. Principalmente no nosso clube em que a maioria das pessoas não teve a doença. Então estão mais acessíveis à contaminação”, finalizou.

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