NÁUTICO

“Dal Pozzo foi um pai para mim”, diz atacante do Náutico ao analisar temporada difícil

Erick destacou a importância do ex-treinador do time principal em sua temporada

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 26/08/2020 às 10:15
 Filipe Ribeiro / JC Imagem
FOTO: Filipe Ribeiro / JC Imagem

O técnico Gilmar Dal Pozzo foi afastado do comando técnico do Náutico no dia 12 deste mês e conseguiu a rescisão contratual através da Justiça na última sexta-feira (21). Mesmo com a saída turbulenta, em que a relação com a diretoria alvirrubra foi arranhada, a imagem dele com o elenco se manteve intacta, sendo considerado até como um pai por conta do apoio e a gestão de elenco que ele mantinha, em meio a uma temporada conturbada em campo para o Timbu.

“O Dal Pozzo foi um pai para mim. Me ajudou muito. Quando eu cheguei havia uma expectativa muito grande em cima de mim e no momento que eu mais precisei ele foi como um pai e estendeu a mão para mim”, afirmou o atacante Erick.

O ponta-direita, inclusive, é um dos jogadores que chegou com o status de grande contratação do Náutico para a temporada, muito pelo potencial que apresentou em 2017, quando foi revelado pelo Alvirrubro. Depois de rodar pelo futebol português e pelo Vitória, ele foi uma das unanimidades entre a torcida mas, até agora, não conseguiu corresponder a expectativa criada. Com Dal Pozzo, enquanto recebia diversas críticas, teve apoio e recebeu confiança. Neste começo de trabalho de Gilson Kleina, também vem recebendo tranquilidade para desempenhar seu futebol e evoluir.

“Agora chegou o professor Gilson (Kleina) e sei que estou evoluindo a cada dia no sistema. Tenho mais liberdade para atacar e acho que a cada dia estou evoluindo. Espero voltar a ser aquele Erick de 2017 em breve”, acrescentou o atacante. Em 2020, Erick disputou 23 partidas com a camisa alvirrubra e marcou apenas dois gols. Ele renovou o empréstimo com o Náutico no começo de julho e fica no Recife até junho de 2021.

Saudades da torcida

Um ponto que tem sido, praticamente, uma unanimidade entre os jogadores de futebol durante este período da pandemia, é a falta que os torcedores fazem nas arquibancadas, principalmente quando a seu favor. Na casa do adversário, é algo positivo. Nos seus domínios, o inverso. Erick pontuou as diferenças que sente em cada uma dessas situações, e destacou que sente falta do apoio nos Aflitos.

“Faz diferença, sim. Quando jogamos fora, não ter a torcida adversária gritando faz com que possamos nos comunicar mais, entramos mais concentrados no jogo. Em casa, nossa torcida faz muita falta, pois estão sempre nos empurrando. Todo o time que vem jogar aqui nos Aflitos sabe disso e nos faz muita falta”, encerrou.

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