Náutico

Entrevista: analista de desempenho do Náutico destaca modelo de jogo e forma de trabalhar de Gilson Kleina

Anderson Borges também falou sobre o funcionamento do Departamento de Análise de Desempenho do Timbu

Lucas Rocha
Lucas Rocha
Publicado em 29/09/2020 às 20:27
Reprodução/Náutico
FOTO: Reprodução/Náutico

Em entrevista ao repórter Antônio Gabriel do Escrete de Ouro da Rádio Jornal, o analista de desempenho do Náutico, Anderson Borges, falou sobre o trabalho do departamento no clube alvirrubro. Na conversa, o analista do Timbu destacou o modelo de jogo formulado para o time, a convivência com o técnico Gilson kleina, além do perfil de atletas definido pelo clube.

Departamento

"Eu considero hoje muito bom. A gente compara com quase todos os clubes a estrutura que a gente tem pra trabalhar, pra o analista trabalhar. A gente está sempre procurando evoluir. A gente não fica parado, a gente sempre busca esse “up” do departamento em tudo, mas a quantidade de analistas, estrutura, a gente consegue ta perto do ideal que a gente planejou. É tudo feito muito em conjunto, não adianta você ter uma estrutura, você ter equipamento se você não utiliza de forma ideal. E o que eu estou mais feliz hoje é que aqui no Náutico a gente tem uma relação excelente".

Ouça a entrevista na íntegra:

Treinador

"A partir do momento que o treinador chega e ele conhece a estrutura, a primeira coisa de todos os treinadores que passaram aqui, se surpreendem como o Náutico consegue ter uma estrutura de análise como a gente tem hoje. A gente tem uma linha de trabalho muito bem definida, claro que uma coisa ou outra a gente mudando de acordo com a característica do treinador pede material ou do funcionamento do dia a dia. Mas a gente já tem uma linha de trabalho bem definida. Então isso facilita muito quando o treinador chega pra ele ganhar confiança no nosso trabalho. Ele encontra tudo bem organizado, tudo de forma estratégica, bem objetiva pra ele, a informação que a gente tenta passar, então ele se apóia muito no nosso departamento. Com Kleina minha relação é excelente, a gente trabalhou na Chape. A gente formou um vínculo profissional muito bom".

Modelo de jogo

"Quando você traz um treinador diferente aparenta que a gente não sabia o que queria, mas é muito pelo contrário. A gente montou um perfil de atleta, um modelo de jogo do Náutico, principalmente no ano passado, porque quando a agente viu as competições que a gente ia jogar, a gente sabia que o Náutico ia ser protagonista em todas. E aí, quando a gente monta um perfil de atleta, a gente já tem tudo definido. A gente já vetou muita contratação, pelo cara não bater o perfil que a gente tem definido no clube. O perfil de elenco que a gente tratou foi pra ser propositivo, pra controlar as ações do jogo, pra tentar pressionar o tempo todo, pra tentar ter a bola o tempo todo, ter alternativas".

Equilíbrio

"A gente é a equipe que mais finaliza na Série B, mas é a quarta que mais sofre finalizações também. Então, a gente ta buscando esse equilíbrio na forma de criar. Taticamente, esse equilíbrio eu acho que ele vai se dá com o tempo. Porque a gente muda muito a forma de jogar e altera muita coisa no clube, por exemplo, até a preparação física ela tem que se adaptar um pouco à forma de jogar. Pra gente jogar da forma que a gente ta propondo a gente tem que ser muito intenso o tempo todo. Eu acho que esse equilíbrio que ele (Gilson Kleina) fala é justamente isso, é que a gente consiga ter ainda mais a bola, criar sempre mais que o adversário, ser efetivo".

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