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Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, tem apelação negada e segue punido do futebol para sempre; entenda

Em 2019, Ricardo Teixeira recebeu punição da Fifa após ser acusado de receber propina ao firmar contratos de futebol

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 14/09/2021 às 19:30
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FOTO: Reprodução/CNN

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, teve a apelação negada pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que é a instância máxima da Justiça Desportiva mundial, contra a decisão da Fifa de bani-lo do futebol pelo resto da vida. Com a decisão publicada nesta terça-feira (14), fica confirmada a pena aplicada ao dirigente brasileiro. Em julho de 2019, o Comitê de Ética do CAS aplicou uma multa de 1 milhão de francos suíços pela violação do artigo 27 do Código de Ética, que se refere ao crime de suborno.

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A apelação foi solicitada por Ricardo Teixeira em 20 de dezembro de 2019. Na visão dele, a Fifa não teria jurisdição para julgá-lo. O CAS ainda considerou que o ex-dirigente agiu de forma intencional e não serviu como um modelo exemplar com o cargo que ocupava no futebol internacional. Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF em março de 2012.

Punição

De acordo com a Fifa, Ricardo Teixeira recebeu US$ 7,7 milhões em propinas. Ele foi um dos alvos do Fifagate, que foi o escândalo de corrupção revelado pelo FBI que veio à tona em 2015. Na decisão do Comitê de Ética da Fifa consta que US$ 4,2 milhões foram recebidos pelos contratos entre 2006 e 2012, além de US$ 1 milhão e também outros R$ 10 milhões (US$ 2,5 milhões, na conversão feita na época ) foram obtidos em propinas.

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