O meia alemão, do Bayern de Munique e da seleção alemã, causou bastante polêmica ao afirmar, no último sábado (23), que não foi imunizado contra a covid-19 por causa do temor de efeitos de longo prazo da vacina - não descartando de fazê-lo no futuro.
O gesto desencadeou uma tempestade instantânea de críticas em toda a Alemanha, e muitos argumentam que os jogadores de futebol precisam dar bons exemplos. Diante disso, o tratou de declarar que apoia a vacinação de seus jogadores como proteção contra a covid-19, mas que ela não é obrigatória.
Entretanto, a Liga Alemã de Futebol (DFL) disse nesta terça-feira (26) que mais de 90% dos jogadores e funcionários das duas principais divisões alemãs estão vacinados. "É importante dizer que só podemos aconselhar alguém a se vacinar", disse o CEO do Bayern, Oliver Kahn, aos repórteres na noite desta segunda-feira (25). "Ressaltamos isso através de diversas ações. No final das contas, é preciso respeitar que outros podem ter uma opinião diferente", declarou o ex-goleiro alemão e atual dirigente do clube bávaro.
CONTRADIÇÃO
Críticos dizem que a posição de Kimmich a respeito da vacinação também se choca com suas ações como cofundador da organização #Wekickcorona, que apoia financeiramente instituições de caridade e organizações de assistência social durante a pandemia.
"O Bayern apoia ações de vacinação de maneira sustentável", disse seu presidente, Herbert Hainer. "Mas no final das contas não existe obrigação de vacinação conosco. É uma decisão individual".