A Fórmula 1 está de volta! Neste final de semana, acontece o GP da Austrália, que volta ao calendário da categoria depois de duas temporadas ausente em função da pandemia de covid-19.
A corrida de 2022 terá mudanças no traçado que buscam proporcionar mais ultrapassagens e duelos na pista.
Houve o alargamento de várias curvas e até mesmo a extinção da chicane das antigas curvas 9 e 10, o que torna o trecho entre as curvas 6 e 9 uma "reta curva" de alta velocidade onde os carros poderão atingir até 330 km/h.
O asfalto também foi modificado e renovado, o que deve garantir ainda mais velocidade no circuito que não passava por grandes mudanças desde sua criação em 1995.
Mudanças ajudam Verstappen?
O último GP, na Arábia Saudita, deixou clara as diferenças entre os carros de Ferrari e Red Bull. Ao passo que o carro da equipe italiana tem vantagem nas curvas, o dos austríacos sobram na reta, vantagem que foi fundamental para dar a vitória a Max Verstappen sobre Charles Leclerc.
Como o circuito da Arábia Saudita contava com duas grandes retas, o atual campeão mundial conseguiu levar a melhor sobre o rival, que mesmo utilizando o DRS após ser ultrapassado na reta de chegada, não conseguiu dar o troco.
Com as mudanças no GP da Austrália, o circuito ganhou características semelhantes que devem favorecer o carro da Red Bull em detrimento do da Ferrari ou, no mínimo, promover novos e emocionantes duelos por posição entre as equipes.
Vale salientar que, nos treinos livres desta sexta-feira (8), Leclerc foi mais veloz que Verstappen nas duas sessões, tal como ocorreu na Arábia Saudita. A diferença na disputa, tal como foi nas duas primeiras corridas, certamente estará no uso do DRS.