A advogada da mulher que acusa Daniel Alves de estupro concedeu uma entrevista exclusiva ao portal UOL.
Na conversa, a advogada Ester García Lopez acusa Daniel Alves de não ter usado camisinha durante o suposto estupro e afirma que a cliente dela faz uso de medicamentos antivirais para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Ainda de acordo com a advogada, a mulher, que tem 23 anos de idade, não quer ter o nome revelado.
Segundo Ester García Lopez, a suposta vítima diz fazer tratamento com medicamentos para poder dormir, mas não consegue ter uma noite completa de sono desde o dia em que teria sido abusada por Daniel Alves.
"Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento", disse a advogada.
"Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá", acrescentou a advogada.
Relembre o caso Daniel Alves
Daniel Alves foi denunciado por uma mulher de 23 anos por ter supostamente a violentado sexualmente em uma boate de Barcelona, na Espanha. De acordo com a denúncia, o estupro aconteceu no final de 2022.
O jogador da seleção brasileira foi preso há uma semana preventivamente. Ele nega as acusações e, embora seja casado, diz que fez sexual consentido com a mulher que o acusa.
Na versão da mulher, Daniel a prendeu em um banheiro unissex de uma boate de Barcelona e a estuprou.
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