briga de torcida

Violência no jogo entre Santa e Remo já era prevista, diz delegado

Polícia Civil reúne imagens para tentar identificar torcedores envolvidos em confusão na Tamarineira

Mayra Milenna Gomes
Mayra Milenna Gomes
Publicado em 09/07/2018 às 13:06
Foto: recebida através do comuniq
FOTO: Foto: recebida através do comuniq

A confusão registrada por celulares, em que torcedores de Santa Cruz e Remo aparecem em confronto, na Rua Conêgo Barata, na Tamarineira, já era prevista pela Polícia Civil de Pernambuco, afirmou o delegado Paulo Moraes, responsável pela Unidade de Repressão e Intolerância Esportiva. De acordo com ele, na internet a torcida organizada do Remo, coligada com o Sport aqui no Recife, afirmava que estaria no jogo para acompanhar o time nesse domingo (8) no arruda.

Em 15 de maio deste ano, o delegado fez uma representação à promotoria especializada do torcedor pedindo a não vinda de torcedores da organizada do clube paraense e a proibição no estádio. A recomendação foi a acatada pelo MPPE e mesmo assim houve o registro de três torcedores feridos em estado grave encaminhados ao Hospital da Restauração na tarde do domingo.

Ouça informações com Rafael Carneiro:

Boletim médico

No boletim médico divulgado nesta manhã de segunda-feira (9), Diego Trindade de Araújo, de 29 anos, passou por exames após ser medicado e recebeu alta. Gabriel Barbosa Gonzaga, de 28, permanece em observação na unidade de trauma, com quadro de saúde estável, enquanto Bruno Felipe de Luna, de 22 anos, é quem apresenta situação mais preocupante, com traumatismo cranioencefálico, e se encontra em estado grave.

Um quarto rapaz também deu entrada no HR. Segundo o corpo de bombeiros, Leandro Felipe da Conceição, de 31 anos, teria sido espancado ao ser flagrado praticando um assalto perto do estádio do Arruda e ainda não há confirmação sobre ligação entre briga de torcidas.

No episódio da Tamarineira, em que mais de 20 pessoas atacaram um torcedor no meio de uma via bastante movimentada, o delegado Paulo Moraes trabalha na coleta de imagens de câmeras de prédios e de monitoramento da Secretaria de Defesa Social para identificar os suspeitos. Neste caso, os responsáveis podem ser indiciados por associação criminosa, tentativa de homicídio, lesão corporal e até roubo ou furto.

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