ENTREVISTA

Vejo com tristeza a situação do futebol de Recife, diz Lisca

Ex-técnico do Náutico, Lisca concedeu entrevista para o Jornada Esportiva deste domingo (8). Ouça na íntegra

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 09/12/2018 às 16:39
Foto: Guga Matos / Acervo JC Imagem
FOTO: Foto: Guga Matos / Acervo JC Imagem

Ídolo no Ceará, Lisca participou ao vivo da Jornada Esportiva Especial deste domingo (9), na Rádio Jornal. O técnico falou sobre o futebol de Pernambuco e o trabalho que fez a frente do Vôzão na Série A. "A parada da Copa foi muito importante. Motivou muito minha ida para lá. Conseguimos amadurecer o trabalho. Começamos a ganhar alguns jogos logo depois, do Sport foi o primeiro. Fomos ganhando confiança e conseguimos sair", disse Lisca sobre o trabalho no Ceará.

O técnico também falou sobre sua relação de trabalho com o Ceará e teceu vários elogios à gestão financeira: "É um clube que cumpre tudo, muito redondo. Tanto o Fortaleza como o Ceará primam por cumprir tudo com o acordado. Todos remam no mesmo barco. Há um comprometimento muito grande de todos que fazem o clube. Deveria ser obrigação em todos os clubes".

Citando a situação do Sport e do Santa Crruz, Lisca disse que o Ceará não dá um passo maior que as pernas: "Acho que a grande diferença dos dois (do Ceará e do Fortaleza) em relação aos times do Nordeste (é que) é um time que é muito cumpridor e não dá um passo maior que as pernas. O orçamento ele é limitado? É! Mas tenta-se compensar com muito trabalho. "Não tem jogador de R$ 400 mil, de R$ 500 mil. O máximo é R$ 100 mil. Trouxemos jogadores com fome de jogar. Eles acabaram valorizados, o meu trabalho foi valorizado. Os jogadores souberam fazer essa parceria".

O ex-técnico do Náutico também comentou a atual situação dos três grandes clubes do Recife: "Eu vejo com tristeza a situação do futebol de Recife. Os três (Náutico, Sport e Santa Cruz) tem patrimônios gigantes que são seus torcedores. Esse é o momento do futebol pernambucano parar para pensar e ver o que está acontecendo, no fundo do poço". Confira a entrevista na íntegra.

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