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“Estou preocupadíssimo com a nossa defasagem financeira”, diz Evandro Carvalho sobre o Estadual

De acordo com o presidente da FPF, Pernambuco é o único local que não tem investimento e aportes do Governo do Estado

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 11/01/2019 às 14:29
Felipe Ribeiro/JC Imagem
FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem

O Campeonato Pernambucano começa no dia 19 de janeiro, e a questão financeira é uma precoupação da Federação Pernambucana de Futebol. Pelo menos, foi o que confirmou o presidente da FPF, Evandro Carvalho, em entrevista à Rádio Jornal, nesta sexta-feira (11). Ele disse que está preocupado com a questão financeira, pela falta de investimentos, em relação à programas como o ‘Gol de Placa’, em que o Governo da Paraíba repassa orçamento aos clubes locais.

“Nos reunimos na federação e na CBF, e eu diria que estou preocupadíssimo com a nossa defasagem financeira em relação aos outros estados do Norte/Nordeste. Temos no cenário hoje, só PE que não tem investimento e aportes do Governo do Estado na área de turismo, cultura, e os outros estados estão levantando entre R$ 8 e R$ 12 milhões. Isso faz com que o futebol desses Estados se fortaleça muito, porque esse não é o primeiro ano. Há quatro anos seguidos que eles estão aportando isso, e no ano passado já vimos o resultado”, informou.

O presidente da FPF também relatou que o valor dos ingressos faz diferença em relação aos recursos para o campeonato estadual.

“Futebol é receita. Evidente que não é só isso. Pernambuco cobra o menor valor de ticket do Brasil. Perdemos para Rondônia, Roraima, Paraíba, Fortaleza. O ingresso do futebol de Pernambuco foi o mais barato do Brasil. Não temos praticamente ninguém de sócios. Os outros Estados tem 30 mil sócios. E aqui temos mil. Então está muito difícil fortalecer nesse cenário que estamos tentando fortalecer hoje”, concluiu.

Gol de Placa

Semelhante ao ‘Todos com a Nota’, o programa do Governo da Paraíba consiste em trocar notas fiscais no valor mínimo de R$ 50 por um ingresso para qualquer partida do campeonato estadual. A cada nota trocada por um bilhete, o Estado paga R$ 20 para o clube mandante da partida.

Ouça a entrevista completa

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