Santa Cruz

Os altos e baixos do Santa Cruz na temporada

Em quatro oportunidades, Santa Cruz teve desempenho ruim após grandes jogos

Diego Borges
Diego Borges
Publicado em 02/05/2019 às 12:13
 Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem

No futebol, oscilações bruscas entre altos e baixos de desempenho representam grandes riscos. E no caso do Santa Cruz, podem ser fatais. Já se vão quatro situações onde o Tricolor vai do auge à derrocada de um jogo para o outro. Em fevereiro, pós eliminar o Náutico na Copa do Brasil, foi goleado pelo Vitória no Pernambucano, competição que acabou eliminado pelo Afogados no mês seguinte, um jogo após o bom desempenho contra o Ceará.

Mais recentemente, neste último mês de abril, foi outras duas situações alarmantes. Repetindo o mesmo roteiro, Venceu o ABC com autoridade, mas quase não tocou na bola contra o Fluminense, no Maracanã. E apesar de atropelar os cariocas na volta - mesmo eliminado nos pênaltis -, na partida seguinte teve um primeiro tempo desastroso conta o Treze, pela Série C.

Situação que, em uma eventual classificação para o mata-mata do acesso na Série C, pode custar o objetivo principal da temporada. Por isso, o técnico Leston Júnior se mostra cauteloso. “Nós temos uma leitura muito clara. Nos grandes jogos que fizemos, sempre o jogo seguinte começamos dispersos.”

Correção dos erros

Apesar da preocupação, o treinador entende que o time não atingirá sempre o seu melhor desempenho em campo. “No futebol, você não faz grandes jogos todos os dias”, disse, antes de traçar o plano de ação que acredita ser o ideal para evitar que os problemas se repitam.

“A gente tem que corrigir as falhas e isso se faz trabalhando e mostrando (aos jogadores). Continuar potencializando o que se tem feito de bom”, destaca Leston, ressaltando a diferença de postura da equipe nas chances criadas contra o Treze nos dois tempos do jogo.

“Depois que tomou o segundo gol, o time até criou duas ou três chances, uma bola trave e uma defesa, só que desorganizado. Criou, dando ao adversário contra-ataques muito claros, onde eles poderiam ter matado o jogo. Diferentemente do segundo tempo, quando produziu, e criou mais equilibrado, com o controle do jogo.”

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