Justiça

Ação de Magrão contra o Sport se torna pública, após juíza retirar sigilo

Goleiro acionou o Sport na 10ª Vara do Trabalho do Recife para cobrar salários atrasados e também para rescindir o contrato

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 04/07/2019 às 16:22
Acervo/ JC Imagem
FOTO: Acervo/ JC Imagem

O segredo de justiça do processo do goleiro Magrão contra o Sport Club Recife durou apenas dez dias. Na manhã desta quinta-feira (4), a Juíza substituta da 10ª Vara do Trabalho do Recife, Dra. Maria Carla Dourado de Brito Jurema, acatou o pedido da defesa do clube rubro-negro e retirou o sigilo ação trabalhista.

Com o processo se tornando público é possível observar, como a reportagem do Jornal do Commercio já havia adiantado na semana passada, que o valor da causa do goleiro Magrão é no valor de R$ 5.016.853,16. Ao contrário do que a diretoria do Sport vinha afirmando, que o clube estava honrando com os compromissos firmados com Magrão, o goleiro cobra na Justiça pendências referentes ao não recolhimento do FGTS, salários atrasados (na CLT), direitos de imagem, férias, 13º e premiações.

Caso

Diante do não pagamento dos atrasados, o camisa 1 pede na Justiça do Trabalho a rescisão indireta do seu contrato com o Sport - que vai até dezembro. A juíza da 10ª Vara do Trabalho do Recife, Dra. Maria Carla Dourado de Brito Jurema, deu um prazo de dez dias para julgar o pedido de antecipação de tutela, pedido pelo advogado de Magrão.

De acordo com informações obtidas pela reportagem do JC, um representante jurídico do Sport compareceu nesta manhã na Justiça do Trabalho para argumentar contrário (com documentos) sobre a quebra do vínculo do goleiro com o clube, já que de acordo com a diretoria leonina o compromisso firmado com Magrão para repactuação das dívidas estaria em dia.

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