Clima de tensão marca o protesto do movimento "O Vale Acordou" em Petrolina

Da Rádio Jornal
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Publicado em 04/07/2013 às 10:44
Da Rádio Jornal Foi em clima de tensão que a manifestação organizada pelo movimento "O Vale Acordou" fez suas reivindicações na última quarta-feira (03), em Petrolina, Sertão pernambucano. Durante o protesto, que foi o terceiro do movimento, os manifestantes ocuparam por mais de seis horas a ponte Presidente Dutra e tentaram forçar o portão que dá acesso à Ilha do Fogo, atualmente sob o comando do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (72° BIMtz), braço do exército militar na região. O livre acesso à Ilha, que serve de base para atividades do exército, é uma das reivindicações dos manifestantes. Depois disso, o grupo teria atirado bombas de fabricação caseira em direção aos militares. Em contrapartida, o comando do exército devolveu com bombas de gás lacrimogênio e efeito moral. Alguns manifestantes atearam fogo à pneus, mas não houve registro de feridos. O exército chegou a classificar a ação como própria de terroristas. Lideranças do movimento negaram que algum manifestante teria sido o primeiro a jogar bombas. Durante o manifesto apenas veículos de emergência, como ambulâncias, foram liberados para atravessar a ponte. Médicos e estudantes de medicina também saíram às ruas de Petrolina. Chamando atenção para questões que prejudicam o trabalho da categoria, o grupo se concentrou no Hospital de Urgência e Traumas e seguiu em caminhada até a prefeitura da cidade. Saiba mais no áudio de Marco Aurélio: