Caça

Grupos de caçadores são presos no Agreste com mais de 300 aves mortas e armas

De acordo com a polícia, o grupo vinha sendo monitorado há pelo menos 2 meses, e com a ajuda da comunidade foi possível fazer o flagrante

Da Rádio Jornal
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Publicado em 18/08/2015 às 8:58
Com o grupo, a polícia apreendeu mais de 300 passaros arribaçãs, todos mortos em sacos plásticos. Foto: Maicon Mohr / COAVE

10 pessoas foram presas por crime ambiental na madrugada desta terça-feira no Sítio Novo Mundo, Zona Rural de Bezerros, no Agreste do estado.

Com o grupo, a polícia apreendeu mais de 300 passaros arribaçãs, todos mortos em sacos plásticos, além de 3 armas, uma carabina e duas espingardas de pressão. De acordo com a polícia, o grupo vinha sendo monitorado há pelo menos 2 meses, e com a ajuda da comunidade foi possível fazer o flagrante.

O sargento Ademir da Polícia Militar, explicou que a polícia já havia feito outras apreensões de armas pertencentes ao grupo. "Nós já vinhamos trabalhando com a informação de que pessoas estariam caçando naquela região e que não tinha dia nem hora. Nós fizemos as incursões à tarde, e foi quando tivemos a primeira informação de que uma casa abandonada era usada por caçadores, na qual encontramos 7 espingardas tipo soca-soca e 1 de pressão. Continuamos as incursões, quando tivemos uma nova informação de que a noite eles tambem faziam a caça. Fizemos uma campana a qual resultou na detenção de 10 pessoas, com 304 aves mortas, e com 4 deles, 3 armas, do tipo carabina e de pressão", afirmou.

As 10 pessoas presas pertencem a grupos de caçadores diferentes. O sargento avisa ainda que as ações na Zona Rural de Bezerros serão intensificadas. "Na verdade são 3 grupos. Um grupo com 4 amigos, outro grupo com 4, e o ultimo grupo de apenas 2. Vamos intensificar novas fiscalizações, e a tendencia é acabar com a caça na zona rural de bezerros", completou.

Os 10 envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Plantão de Caruaru, onde foram ouvidos e liberados após ser lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência, o TCO. Provavelmente a justiça irá aplicar penas alternativas.

Confira o flash de Jaciara Fernandes: