Afogados da Ingazeira

Políticos e movimento sindical não se mobilizam diante de paralisação nas obras da Barragem de Ingazeira

A barragem está há mais de uma semana sem nenhuma máquina ou trabalhador em sua área

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 26/08/2015 às 10:13
A Barragem de Ingazeira, também chamada de Barragem de Cachoeirinha, com capacidade para mais de 40 milhões de m3, teve suas obras paralisadas outra vez. Foto: Reprodução / Internet

A Barragem de Ingazeira, também chamada de Barragem de Cachoeirinha, com capacidade para mais de 40 milhões de m3, teve suas obras paralisadas outra vez. Primeiro foi no governo de Fernando Henrique, sendo reiniciada no governo Lula, por Fernando Bezerra Coelho, no Ministério da Integração Nacional.

Hoje, a barragem está há mais de uma semana sem nenhuma máquina ou trabalhador em sua área. Suas águas vão banhar terras dos municípios de Tabira, São José do Egito, Ingazeira e Tuparitama. No final de julho, o deputado Ricardo Teobaldo, relator do orçamento e votado nos quatro municípios, concedeu entrevistas as rádios da região, prometendo que a obra não sofreria interrupção, mesmo com os trabalhadores já atuando sob aviso prévio. Menos de 1 mês depois, a construção foi suspensa. O que mais chama atenção é o silêncio dos políticos ligados ao Governo Federal, sindicatos dos trabalhadores rurais e a Fetape, sobre a paralisação das obras no Rio Pajeú, sonho antigo dos sertanejos.

Confira o flash de Anchieta Santos: